Brasília - A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta terça-feira a apuração e a punição com rigor de pessoas envolvidas em corrupção no caso que envolve a Petrobras, mas sem prejudicar a estatal, empresas privadas, a economia e a geração de empregos.
	A petroleira está no centro de um esquema bilionário de corrupção investigado na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, com sobrepreço em contratos de obras e pagamento de propina a ex-funcionários da estatal, executivos de empreiteiras e políticos.
	"Nós devemos punir as pessoas, não devemos destruir as empresas... As empresas são essenciais para o Brasil", disse a presidente na abertura da primeira reunião ministerial de seu segundo mandato, em Brasília.
	Foi a primeira vez que a presidente saiu publicamente em defesa das empresas privadas. Até então, Dilma vinha se referindo apenas à Petrobras como estratégica ao país quando falava sobre o escândalo envolvendo a estatal.
	"Ser capaz de punir a corrupção não pode significar a destruição de empresas privadas também", enfatizou a presidente.
	Entre as 39 pessoas que já se tornaram réus como resultado da Lava Jato, 23 têm ligação com seis das principais empreiteiras do país: Camargo Corrêa, OAS, Galvão Engenharia, Engevix e UTC Engenharia. Essas construtoras estão envolvidas, como sócias ou prestadoras de serviços, em praticamente todas as grandes obras de infraestrutura em andamento no Brasil, incluindo rodovias, aeroportos e hidrelétricas.
	Fontes do governo federal disseram à Reuters em 19 de janeiro que o temor principal no caso das empreiteiras refere-se à limitação do acesso dessas empresas a crédito. As principais agências de classificação de risco têm piorado as notas de crédito de companhias citadas na Lava Jato, o que na prática significa que veem um risco financeiro maior. Algumas das companhias estão avaliando a venda de ativos.
	Em seu discurso, Dilma disse ainda que a punição dos acusados de corrupção precisa ser feita sem prejudicar a economia do país. "Não podemos de maneira alguma fechar as portas para o crescimento, o progresso e o emprego." Dilma afirmou que em fevereiro o governo enviará ao Congresso um pacote de medidas para endurecer o combate à corrupção, uma promessa feita durante a campanha no ano passado.
	Defesa do governo
	
	Durante discurso na abertura da reunião com seus 39 ministros, a presidente pediu que eles façam a defesa do governo e reajam contra boatos. "Nós não podemos permitir que a falsa versão se crie e se alastre", disse ela. "Reajam aos boatos, travem a batalha da comunicação", prosseguiu.
	Dilma declarou ainda que o governo está tomando todas as ações cabíveis para garantir o suprimento de energia no país, em meio ao baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas. Em relação à crise de água que afeta principalmente a região Sudeste, onde está a maior parte da indústria nacional, a presidente disse que o governo apoiou e continuará apoiando os "vultosos investimentos" de Estados.
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                    1. Investigação
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                    1/35  (Nacho Doce/Reuters) 	São Paulo – Ao menos 33 políticos já tiveram seus nomes associados às investigações da  Operação Lava Jato, que apura esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na  Petrobras. As suspeitas envolvem seis  partidos diferentes -- PT, PMDB, PP, PSDB, SDD e PTB. 	Dentre os políticos, 28 foram citados pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, em seu acordo de delação premiada, de acordo com o jornal  O Estado de S.Paulo.	Também há nomes citados por outros investigados. O policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, que seria funcionário do doleiro Alberto Youssef, levantou suspeitas sobre Eduardo Cunha (PMDB) e Antonio Anastasia (PSDB).	Já o senador Fernando Collor (PTB) aparece na investigação devido a documentos apreendidos com o doleiro Youssef.  A expectativa é que o Ministério Público Federal apresente denúncia contra os políticos ao Supremo Tribunal Federal (STF) em fevereiro. 	Veja nas fotos acima quem são os 32 políticos supostamente envolvidos no esquema e o que eles têm a dizer. 
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                    2. Gleisi Hoffmann (PT-PR)
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                    2/35  (Pedro França/Agência Senado) 	De acordo com o jornal  O Estado de S.Paulo, o doleiro Alberto Youssef disse ter destinado R$ 1 milhão para a campanha da senadora Gleisi Hoffmann em 2010.  Gleisi foi ministra-chefe da Casa Civil no primeiro mandato de Dilma Rousseff.	Ainda segundo a publicação, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa já havia citado um pedido de “ajuda” para campanha da senadora. 	Gleisi nega ter pedido ou recebido o dinheiro. Ela afirma não conhecer o doleiro e diz que nunca teve contato com o esquema investigado pela Operação Lava Jato. 
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                    3. Humberto Costa (PT-PE)
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                    3/35  (Moreira Mariz/Agência Senado) 	O senador Humberto Costa (PT-PE) também apareceu nos depoimentos de Paulo Roberto Costa à Operação Lava Jato.	De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o ex-diretor da Petrobras disse que o petista recebeu R$ 1 milhão do esquema para sua campanha de 2010. O dinheiro teria vindo da cota do PP dentro do esquema.	O senador nega. Em nota, Humberto Costa disse: “Todas as doações de campanha que recebi na minha candidatura ao Senado em 2010 foram feitas de forma legal, transparente, devidamente declaradas e registradas em minha prestação de contas à justiça eleitoral e inteiramente aprovadas, estando disponíveis a quem queira acessá-las.”  
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                    4. Antônio Palocci (PT)
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                    4/35  (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr) 	Segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, Paulo Roberto Costa teria dito em depoimento que o ex-ministro Antonio Palocci pediu R$ 2 milhões para a campanha de Dilma Rousseff em 2010.	Palocci coordenou a campanha da presidente naquele ano; ele também foi ministro dos governos Dilma e Lula.	Em nota, Palocci negou as acusações. “O ex-ministro nega veementemente as informações relativas à sua pessoa, vazadas de suposto depoimento no âmbito da delação premiada”, diz o texto. 
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                    5. Lindbergh Farias (PT-RJ)
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                    5/35  (Wilson Dias/ABr) 	O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, um dos delatores da Operação Lava Jato, teria trabalhado para a campanha de Lindbergh Farias para o governo do Rio de Janeiro. Uma das funções de Costa seria buscar apoio junto a empreiteiras.	Lindbergh nega que tenha tido qualquer envolvimento com o esquema de corrupção investigado na Lava Jato. Nega também que tenha sido citado pelo ex-diretor como um dos políticos envolvidos no esquema.	Ao jornal  Folha de S.Paulo, o senador afirmou: “Me reuni com [Paulo Roberto Costa] em três ocasiões, em janeiro de 2014, para discutir meu programa de governo na área de petróleo e gás. Nesta última reunião, conversamos sobre campanha e ele disse que ia falar com algumas empresas para ver quem poderia me ajudar (com doações). É uma situação totalmente diferente de participar de esquema de corrupção dentro da Petrobras”. 
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                    6. Tião Viana (PT-AC)
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                    6/35  (Agência Brasil) 	O governador do Acre Tião Viana (PT) também foi citado pelo delator Paulo Roberto Costa.	De acordo com reportagem do jornal  O Estado de S.Paulo, Viana teria recebido R$ 300 mil do esquema de corrupção envolvendo a Petrobras. O dinheiro seria destinado a sua campanha de 2010.	Por meio de sua assessoria de imprensa, o governador negou envolvimento com esquema e disse que “não conhece e nunca teve qualquer tipo de relação” com o ex-diretor da Petrobras. 
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                    7. Delcídio Amaral (PT-MS)
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                    7/35  (Wikimedia Commons) 	O senador Delcídio Amaral (PT-MS) também teria sido citado por Paulo Roberto Costa como envolvido no esquema de corrupção na Petrobras. Delcídio foi diretor de Gás e Energia da estatal entre 1999 e 2001.	O senador afirmou que as denúncias se referem ao período anterior ao seu mandato como senador. Disse também que “esses fatos foram amplamente utilizados durante a campanha eleitoral de 2014 mesmo já tendo sido rigorosamente analisados”. 
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                    8. Cândido Vaccarezza (PT-SP)
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                    8/35  (Antonio Cruz/ABr) 	Outro supostamente citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa é o deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP).	O petista nega envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. Em entrevista coletiva concedida em setembro, Vaccarezza afirmou: “Nunca recebi dinheiro do senhor Paulo Roberto Costa e não acho correto divulgar isso sem provas”.  
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                    9. Vander Loubet (PT-MS)
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                    9/35  (Flickr/Vander Loubet) 	Outro supostamente citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa é o deputado federal Vander Loubet (PT-MS).	O deputado afirmou que “não teve relação institucional, política ou de outra natureza” com o ex-diretor. Loubet disse ainda que está à disposição da Justiça para esclarecer o tema. 
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                    10. Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
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                    10/35  (Marcelo Camargo/Agência Brasil) 	Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é suspeito de ter recebido dinheiro por meio do policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, que seria um dos funcionários do doleiro Alberto Youssef.	O deputado, que é candidato à presidência da Câmara, foi citado na Operação Lava Jato da Polícia Federal. Ele, no entanto, nega qualquer envolvimento.	A defesa de Alberto Youssef também afirmou que o doleiro nunca mandou dinheiro para Cunha. 
 
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                    11. Renan Calheiros (PMDB-AL)
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                    11/35  (Ueslei Marcelino/Reuters) 	O senador  Renan Calheiros (PMDB-AL) também teria sido citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, em depoimento no âmbito da delação premiada sobre esquema de corrupção na Petrobras.	Presidente do senado, Calheiros teria sido citado também pela ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, operador do esquema. Segundo a contadora, antes de ser preso na Operação Lava Jato, Youssef teria dito a ela que se encontraria com o senador.	Em nota, Renan Calheiros negou envolvimento no esquema. "O senador reafirma que nunca esteve, agendou conversas e nunca ouviu falar de Alberto Youssef e de sua contadora”, diz a nota. 
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                    12. Edison Lobão (PMDB)
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                    12/35  (José Cruz/Agência Brasil) 	Outro nome supostamente citado pelo delator Paulo Roberto Costa, o ex-ministro de Minas e Energia  Edison Lobão (PMDB) afirmou que não tem informações sobre a forma como teria sido citado.	“Só posso responder quando souber o que se alega contra mim ou se há alguma alegação contra mim. Não devo nada, estou isento de qualquer culpa, venha de onde vier", defendeu-se. 
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                    13. Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)
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                    13/35  (Ueslei Marcelino/Reuters) 	O presidente da Câmara dos Deputados  Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) também foi supostamente citado por Paulo Roberto Costa em sua delação premiada.	Devido à suspeita, Alves pediu que seu nome fosse retirado da lista de cotados para os ministérios do segundo mandato de Dilma. Em nota, o deputado diz que "faz questão que seja esclarecida a citação absurda envolvendo o seu nome". 
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                    14. Sérgio Cabral (PMDB-RJ)
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                    14/35  (Tomaz Silva/Agência Brasil) 	Também citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o ex-governador do Rio de Janeiro  Sérgio Cabral (PMDB-RJ) diz "repudiar" a menção de seu nome.  Ele disse que sua relação com Costa "sempre foi institucional".
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                    15. Roseana Sarney (PMDB-MA)
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                    15/35  (.) 	Roseana Sarney (PMDB-MA) é mais uma na lista de ex-governadores que aparecem na delação de Paulo Roberto Costa.	O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que representa Roseana, nega envolvimento da ex-governadora do Maranhão.	Ele explicou que "por falta de sorte" o nome dela apareceu em meio às investigações da Petrobras, mas que, na verdade, ela está sendo investigada pelo pagamento de precatórios efetuado pelo governo maranhense a duas construtoras - caso que está a cargo do Superior Tribunal de Justiça (STJ). 
 
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                    16. Valdir Raupp (PMDB-RO)
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                    16/35  (Geraldo Magela/Agência Senado) 	Também citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o senador  Valdir Raupp (PMDB-RO) disse "nunca" ter pedido "um centavo" a Costa.  
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                    17. Romero Jucá (PMDB-RR)
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                    17/35  (José Cruz/ABr) 	Mais um nome citado pelo delator da Operação Lava Jato, o senador  Romero Jucá (PMDB-RR) afirmou, via assessoria, que não conhece Costa e que nunca recebeu nada. 
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                    18. Alexandre José dos Santos (PMDB-RJ)
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                    18/35  (Reprodução/Facebook/Alexandre Santos) 	Também do PMDB, o deputado federal Alexandre Santos (RJ) foi outro que teve seu nome citado pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Santos não se pronunciou sobre o assunto.  
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                    19. Eduardo Campos (PSB)
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                    19/35  (Divulgação) 	O ex-governador de Pernambuco,  Eduardo Campos (PSB), foi outro citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Campos morreu num acidente aéreo em agosto de 2014, durante campanha para presidente da República. Em nota, o PSB disse ter "extrema confiança" em Eduardo Campos.	"O ônus da prova é de quem acusa, portanto, o senhor Paulo Roberto Costa deve provar a sua denúncia, até porque ele cita um líder com reputação ilibada e que não está mais aqui para se defender", afirmou o partido. Campos morreu em agosto em um acidente aéreo. 
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                    20. Sérgio Guerra (PSDB)
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                    20/35  (José Cruz/Agência Brasil) 	Outro nome citado por Paulo Roberto Costa em seus depoimentos é o do ex-presidente do PSDB  Sérgio Guerra. O tucano morreu em março de 2014.	De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, Costa teria dito que repassou propina ao ex-presidente do PSDB para que ele ajudasse a esvaziar uma CPI que investigava a Petrobras, em 2009. Na época, Guerra era senador.	Em nota, o PSDB disse que todas as acusações feitas por Paulo Roberto Costa devem ser investigadas. 
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                    21. Antonio Anastasia (PSDB-MG)
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                    21/35  (Elza Fiúza/ABr) 	O ex-governador de Minas Gerais Antonio Anastasia (PSDB) foi  citado em depoimento dado à Operação Lava Jato pelo  policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca.	Careca teria dito que entregou R$ 1 milhão a Anastasia, em 2010, a mando do doleiro Alberto Youssef. Na época, o tucano era candidato a governador de Minas Gerais.	De acordo com o depoimento do policial, o dinheiro teria sido entregue em uma casa em Belo Horizonte.  Careca fazia entregas de dinheiro pelo doleiro Alberto Youssef.	Em nota, o ex-governador de Minas Gerais disse estar indignado e negou conhecer o policial federal Careca ou o doleiro Alberto Youssef.	 O tucano afirmou ainda que já constituiu advogado para esclarecer o caso "por todos os meios possíveis, inclusive acareação com o acusador".	A defesa de Alberto Youssef também afirmou que o doleiro nunca mandou dinheiro para Anastasia.
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                    22. Ciro Nogueira (PP-PI)
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                    22/35  (Wikimedia Commons) 	O senador  Ciro Nogueira, do PP do Piauí, também foi citado pelo ex-diretor da Petrobras.	Em carta enviada ao juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, Nogueira afirmou que renuncia se houver qualquer "comprovação de vínculo financeiro ilegal ou impróprio".  
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                    23. João Pizzolatti (PP-SC)
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                    23/35  (Luiz Alves/Câmara Federal) 	O deputado federal João Pizzolatti (PP-SC) também foi supostamente citado por Paulo Roberto Costa como parlamentar envolvido no esquema de corrupção da Petrobras. A notícia foi divulgada pela revista Veja.	Em nota, o deputado negou envolvimento no esquema. “O deputado nega, de forma veemente, a prática de qualquer ato ilícito ao longo de sua vida pública, não tendo conhecimento da existência de absolutamente nenhum depoimento do Sr. Paulo Roberto Costa que possa ter envolvido o seu nome”, disse o catarinense.  
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                    24. Nelson Meurer (PP-PR)
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                    24/35  (Zeca Ribeiro/ Câmara dos Deputados) 	O deputado federal Nelson Meurer (PP-PR) também teria sido citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.	Meurer aparece ainda em documentos apreendidos pela Operação Lava Jato. De acordo com o jornal  O Globo, o nome do deputado consta na planilha de pagamentos do doleiro Carlos Habib Chater.	 Meurer diz que não recebeu dinheiro de Chater. “Nunca falei com ele, nem sabia que ele existia. A não ser que alguém recebeu esse dinheiro em meu nome, mas eu desconheço”, disse.
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                    25. Simão Sessim (PP-RJ)
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                    25/35  (Leonardo Prado/Câmara dos Deputados) 	O deputado federal Simão Sessim (PP-RJ) também é suspeito de envolvimento no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. 	De acordo com as investigações, Sessim teria pedido “ajuda” a Paulo Roberto Costa para indicar a locadora de veículos de um amigo para grandes empreiteiras. As informações são do jornal  O Estado de S.Paulo.	Ao jornal, o deputado classificou o caso como “tempestade em copo d’água”. Sessim negou qualquer pedido de tráfico de influência e disse não conhecer Youssef. 
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                    26. José Otávio Germano (PP)
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                    26/35  (Reprodução/Facebook/José Otávio Germano) 	Mais um nome do PP citado pelo ex-diretor da Petrobras como envolvido no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato, o deputado federal José Otávio Germano (PP-RS) negou as informações em nota.	“É com muita tristeza e indignação que vejo meu nome ser citado por alguém que se vale do instrumento da delação premiada para tentar implicar-me numa caso onde não tenho absolutamente nenhum envolvimento. Afirmo categoricamente que nada sei sobre os fatos denunciados pela Operação Lava Jato, e que por isso mesmo nada devo e nada temo”, disse o deputado.  
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                    27. Benedito de Lira (PP-AL)
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                    27/35  (Moreira Mariz/Agência Senado) 	O senador Benedito de Lira (PP-AL) também teve seu nome citado na Operação Lava Jato. Lira foi derrotado nas eleições de 2014 para governo de Alagoas.	O alagoano afirmou que não há fundamento na acusação do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.  
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                    28. Mário Negromonte (PP-BA)
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                    28/35  (Wilson Dias/ABr) 	O ex-ministro das Cidades  Mário Negromonte (PP-BA) foi outro que teve seu nome citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. 	Ele negou que tenha recebido propina. "Jamais, zero, nunca Costa pode afirmar que fez negócios comigo. Durmo tranquilo." 
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                    29. Luiz Fernando Faria (PP)
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                    29/35  (Divulgação) 	Outro nome do PP citado na delação de Paulo Roberto Costa foi o do deputado federal Luiz Fernando Faria (PP-MG).	Assessores do deputado afirmaram que os contatos de Faria com o ex-diretor da Petrobras “se deram exclusivamente por dever de ofício”.  
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                    30. Pedro Corrêa (PP)
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                    30/35  (Lindomar Cruz/ABr) 	O ex-deputado federal e ex-presidente do PP Pedro Corrêa também aparece nas investigações da Operação Lava Jato. 	De acordo com depoimento de Ediel Viana, apontado como laranja do doleiro Carlos Habib Chater, o ex-deputado foi "algumas vezes" ao escritório do Posto da Torre, em Brasília, onde funcionava parte do esquema de corrupção e lavagem de dinheiro.	Pedro Corrêa foi um dos condenados no processo do mensalão.  
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                    31. Aline Lemos de Oliveira (PP)
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                    31/35  (Reprodução/alinecorrea.com.br) 	Também do PP, a deputada Aline Lemos de Oliveira foi outra que teve seu nome citado pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Aline não se pronunciou sobre o assunto.  
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                    32. André Vargas (sem partido)
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                    32/35  (Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados) 	A apuração da PF trouxe à tona indícios de ligação entre Alberto Youssef e o deputado federal pelo Paraná André Vargas, na época filiado ao PT.	 Em janeiro, o parlamentar viajou para João Pessoa (PB) em um jatinho emprestado pelo doleiro. Vargas afirmou ter pago pelo combustível.	Pressionado, o deputado renunciou ao cargo de vice-presidente da Câmara e se desfiliou do PT.	No dia 10 de dezembro, a Câmara dos Deputados  aprovou a cassação do mandato do parlamentar por quebra de decoro. Com a cassação, Vargas fica inelegível por oito anos. 
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                    33. Luiz Argôlo (SDD-BA)
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                    33/35  (Lúcio Bernardo Jr./Agência Câmara) 	As investigações da PF indicam que o deputado federal pela Bahia Luiz Argôlo (SDD) também tinha relação com Alberto Youssef. De acordo com a polícia, o doleiro teria bancado a compra de bezerros para o político.	Em outubro, o Conselho de Ética da Câmara aprovou parecer que pede a cassação do mandato de Argôlo.	O relatório não foi votado pelo plenário da Casa, e, como Argôlo não conseguiu se eleger novamente, ficou livre da cassação. 
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                    34. Fernando Collor (PTB-AL)
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                    34/35  (Wikimedia Commons) 	Em julho, a Justiça do Paraná encaminhou ao STF (Supremo Tribunal Federal) o que podem ser indícios de uma suposta relação entre o doleiro Alberto Youssef e o senador Fernando Collor (PTB-AL).	A Operação Lava Jato encontrou comprovantes bancários no escritório de Youssef que beneficiariam o senador. Na época, o juiz Sérgio Moro ressaltou que é "prematura" a conclusão de que os depósitos teriam natureza criminosa. Como Collor tem foro privilegiado, o caso só pode ser analisado pelo STF.	Collor negou conhecer o doleiro. O Ministério Público Fderal deve denunciar o senador em fevereiro, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo. 
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                    35. Veja uma seleção de matérias sobre a Lava Jato
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                    35/35  (Germano Lüders/EXAME)