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Dilma defende fim do bloqueio econômico a Cuba

Presidente também defendeu o "Estado palestino soberano" perante o governo americano

Presidente Dilma Rousseff e o presidente dos EUA, Barack Obama, em encontro no Salão Oval da Casa Branca, em Washington (Reuters)

Presidente Dilma Rousseff e o presidente dos EUA, Barack Obama, em encontro no Salão Oval da Casa Branca, em Washington (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2012 às 10h24.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff voltou a defender que os Estados Unidos precisam acabar com o bloqueio econômico contra Cuba e considerou muito perigosas quaisquer medidas contra o Irã. O comentário da presidente foi feito em jantar realizado nesta segunda na embaixada do Brasil em Washington. "Foi um jantar muito agradável. A presidente estava muito aberta para a troca de ideias e tratou de uma gama muito ampla de assuntos, tanto domésticos como de política externa", resumiu Richard Haass, presidente do Council on Foreign Relations.

No cenário internacional, Dilma marcou posição em defesa de Cuba, como já havia feito no encontro com o presidente Barack Obama. Além disso, defendeu o "Estado palestino soberano" e repudiou a possibilidade de intervenção armada na Síria e de sanções contra o Irã por causa de seu programa nuclear, como querem os Estados Unidos. Alguns desses assuntos ela já havia tratado na conversa reservada com Obama, na Casa Branca.

Oferecido pelo embaixador Mauro Vieira, o jantar reuniu 24 pessoas, entre ministros, empresários e políticos norte-americanos. Entre os convidados estavam as ex-secretárias de Estado norte-americano Condoleezza Rice e Madeleine Albright; Craig James Mundie, da Microsoft; Eric Schmidt, do Google; Zbigniew Brzezinski, ex-conselheiro nacional de Segurança do governo Jimmy Carter; o especialista em energia Daniel Yergin; os jornalistas Thomas Friedman e David Rothkopf; além de Julia Sweig, diretora-executiva para América Latina do Council on Foreign Relations.

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