Brasil

Dilma cita Lenine: "eu envergo, mas não quebro"

Durante o encerramento da Marcha das Margaridas, presidente disse que continuará trabalhando para que as mulheres "realizem seus sonhos"


	"Margaridas, nós podemos envergar, mas nós não quebramos, nós seguimos em frente", disse a presidente Dilma Rousseff
 (Lula Marques/ Agência PT)

"Margaridas, nós podemos envergar, mas nós não quebramos, nós seguimos em frente", disse a presidente Dilma Rousseff (Lula Marques/ Agência PT)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2015 às 20h25.

Brasília - Em meio a gritos de "não vai ter golpe", a presidente Dilma Rousseff citou uma música do cantor Lenine nesta quarta-feira, 12, para dizer que "enverga, mas não quebra".

Durante o encerramento da Marcha das Margaridas, no Estádio Nacional Mané Garrincha, a presidente disse que continuará trabalhando para que as mulheres "realizem seus sonhos".

"Nós não deixaremos que haja retrocessos. Eu continuarei trabalhando para honrar e realizar os sonhos de vocês. Juntas, nós margaridas não permitiremos que ocorra qualquer retrocesso nas conquistas sociais e democráticas de nosso País", afirmou.

Ao fim do discurso, Dilma citou versos da música "Envergo Mas Não Quebro", de Lenine. "Em noite assim como esta / eu cantando numa festa / ergo o meu copo e celebro / Os bons momentos da vida / e nos maus tempos da lida / eu envergo mas não quebro", recitou.

"Margaridas, nós podemos envergar, mas nós não quebramos, nós seguimos em frente", concluiu.

Educação

Durante o evento, a presidente disse também que o Brasil tem o desafio de cumprir as metas de atendimento na educação infantil estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação, que estabelece objetivos para todas as modalidades de ensino nos próximos nove anos.

"Vamos ampliar o número de vagas na pré-escola e em creches nas cidades e no campo. Até 2018, o Ministério da Educação garantirá recursos para a criação de 1.200 espaços nas escolas para creches, com pelo menos um módulo para atender prioritariamente crianças de 4 e 5 anos. Faremos todos os esforços necessários para engajarmos nossos prefeitos nas metas", afirmou.

Dilma disse ainda que o governo vai implantar pelo menos mais 6 mil cisternas produtivas até 2018 e apoiar a criação de quintais produtivos por meio de programas existentes.

"Queremos ver as Margaridas com seus quintais cheios de alimentos para a família", acrescentou.

A presidente citou o decreto assinado hoje com novas regras para o Programa Nacional de Crédito Fundiário, que segundo ela estava há 17 anos sem revisão.

"Estamos atualizando os perfis de renda e de patrimônio dos beneficiários do programa, que passam a ter como limite superior R$ 30 mil e R$ 60 mil, respectivamente", explicou. "Essa é mais uma demanda da agricultura familiar que meu governo atende", completou.

Segundo Dilma, o governo continuará trabalhando na elaboração do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos, dialogando com todos os segmentos envolvidos para estruturação do programa que possibilite ao Brasil dar passos consistentes para o que chamou de "sistemas de produção de base ecológica".

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