Brasil

Dilma autoriza abate de aviões hostis durante Copa do Mundo

A presidente autorizou a Força Aérea a abater aeronaves que possam pôr em perigo a segurança durante o Mundial


	Dilma: a "Lei do Abate" foi concebida como ferramenta na luta contra o narcotráfico
 (AFP/Getty Images)

Dilma: a "Lei do Abate" foi concebida como ferramenta na luta contra o narcotráfico (AFP/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2014 às 15h07.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff autorizou a força Aérea a abater "aviões hostis" que possam pôr em perigo a segurança durante a Copa do Mundo, segundo decreto publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial.

O único parágrafo do decreto, assinado por Dilma e o ministro da Defesa, Celso Amorim, diz que o comandante da aeronáutica "estabelecerá os procedimentos a serem adotados para a hipótese do caput", como se conhece no meio militar a ação necessária para derrubar um avião.

Em 2004, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que estabelece o protocolo de segurança que deve ser seguido para a derrubada em pleno voo de um avião civil ou militar considerado "hostil".

A chamada "Lei do Abate" foi concebida como ferramenta na luta contra o narcotráfico e diz que a Força Aérea, antes de atacar um avião, deve ser autorizada pelo presidente da República, como comandante das forças armadas.

Segundo o decreto publicado no Diário Oficial, Dilma decidiu "delegar" esta responsabilidade ao comandante da aeronáutica a partir de hoje até 17 de julho, quatro dias depois da final da Copa.

O plano de segurança para o evento prevê que 77 aeronaves irão patrulhar o espaço aéreo do país, especialmente nas doze cidades sedes. 

Acompanhe tudo sobre:Copa do MundoDilma RousseffEsportesFutebolPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadoresseguranca-digital

Mais de Brasil

Itaipu Parquetec e JAQ anunciam acordo de R$ 150 mi para hidrogênio verde no transporte marítimo

Presidente eleito do Uruguai e Lula conversam sobre acordo Mercosul e UE: 'Estamos otimistas'

Lira diz que medidas de corte de gastos contarão 'com boa vontade' da Câmara e que IR fica para 2025

Unicef pede para Austrália consultar jovens sobre lei que restringe acesso a redes sociais