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Dilma anunciará benefícios para prefeituras na quarta-feira

Prefeitos reclamam em coro, durante a 16ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que vão cair na "lei da ficha suja" porque não conseguem arcar com despesas de custeio

Cerimônia de abertura da 16ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios
 (Wilson Dias/ABr)

Cerimônia de abertura da 16ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2013 às 14h48.

Brasília - Para acalmar os prefeitos que se reúnem em Brasília, o Palácio do Planalto informou que nesta quarta-feira, 10, a presidente Dilma Rousseff anunciará medidas para aliviar as dificuldades dos municípios com despesas de custeio.

Os prefeitos reclamam em coro, durante a 16ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que vão cair na "lei da ficha suja" porque não conseguem arcar com esses custos, especialmente com a folha de pagamento.

O Planalto enviou nesta terça, 9, à Marcha os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Saúde, Alexandre Padilha, para fazer a promessa da presidente. Padilha e Mercadante gastaram boa parte do tempo de suas palestras para falar do Programa Mais Médicos, lançado nessa segunda-feira, 8, por Dilma.

Eles disseram que as prefeituras não terão despesas com os médicos brasileiros e estrangeiros que o governo federal pretende contratar, com salário de R$ 10 mil, para atuar em áreas do País com déficit desses profissionais.

O prefeito de Santa Maria da Vitória (BA), Amário Santana (PT), disse que as prefeituras não têm dificuldades em fazer convênios com o governo federal, mas "sofrem" para garantir o custeio e as despesas na execução dos programas. Ele disse também que sua prefeitura tem um orçamento mensal de R$ 5 milhões, mas gasta R$ 3 milhões só com a folha de pessoal.

Já o prefeito de Nina Rodrigues (MA), Riba do Xerém (PRB), destacou que os ministros não foram "muito explicativos" nas suas exposições. "Eles generalizaram muito. Precisavam dar mais detalhes". Xerém disse que pretende aderir ao Programa Mais Médicos, pois no seu município, que tem cerca de 12,5 mil habitantes, há uma carência de pelo menos seis profissionais.

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