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Dilma anuncia R$ 2,5 bilhões para mobilidade urbana em BH

O montante será destinado para obras de transporte coletivo, afirmou a presidente

Dilma participa de cerimônia de anúncio de investimentos do PAC 2 - Mobilidade Urbana em Belo Horizonte (MG) (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma participa de cerimônia de anúncio de investimentos do PAC 2 - Mobilidade Urbana em Belo Horizonte (MG) (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 11h20.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira, 17, em Belo Horizonte (MG) o investimento de R$ 2,5 bilhões para obras de mobilidade urbana na região.

"Venho aqui mais uma vez para anunciar recursos federais e a nossa participação nos investimentos em mobilidade urbana em Belo Horizonte. São mais de R$ 2,5 bilhões nesta visita para obras de transporte coletivo aqui na região", anunciou a presidente no Estado de seu possível adversário nas eleições presidenciais, o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

"Eu sou presidenta de todos os brasileiros. Agora, como presidenta de todos os brasileiros, eu não posso fazer discriminação por partido político, por time de futebol, por religião", disse Dilma, ao anunciar os investimentos ao lado do governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, do PSDB.

A presidente explicou que metade dos recursos destinados faz parte do orçamento da União e a outra metade é fruto de financiamento. "Queria explicar para vocês que uma outra questão grave no Brasil é que paramos uma época de investir, não se investia no Brasil", disse Dilma.

A presidente afirmou que ao final do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o governo federal já conseguiu recursos para investir em mobilidade, mas ressaltou que apenas na sua gestão se conseguiu elevar o investimento "a uma cifra que começa a resolver o problema". "Estamos colocando nos quatro anos em mobilidade urbana um pouco mais de R$ 140 bilhões", anunciou a presidente.


Ela frisou que o financiamento tem condições que "fundamentam a cooperação", que são: prazo de 30 anos, com quatro anos de carência e juros de 5%. "Financiamos olhando que é esse o único jeito para que os Estados e municípios possam investir", afirmou.

"Quando cheguei no governo federal o máximo de anos que se financiava era sete anos", completou a presidente, que disse ainda que "ninguém investe em metrô e acha que o projeto vai se pagar em cinco anos".

A presidente ressaltou que a parceria com governadores e prefeitos tem sido essencial para desenvolver o País, tanto do ponto de vista da infraestrutura como dos investimentos em geral. "Temos procurado apoiar as iniciativas necessárias para mudar a infraestrutura urbana de nosso País", disse.

Ela afirmou ainda que os investimentos da União viabilizam um investimento maior. 

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