Margem do Guaíba: Dilma informou que a ponte terá sete quilômetros de extensão e que 50 mil veículos vão poder usar a nova ponte (Ivo Gonçalves / Divulgação/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 27 de março de 2014 às 11h45.
Brasília - Ao anunciar a construção de uma segunda ponte sobre o rio Guaíba, em pronunciamento para as emissoras de rádio gaúchas, na manhã desta quinta-feira, 27, a presidente Dilma Rousseff, disse que estava dando um "presente" à cidade, que comemorou seu aniversário ontem.
De acordo com o Diário Oficial da União (DOU), que publica hoje a homologação da licitação para a construção da segunda ponte sobre o Guaíba, o custo da obra, apresentado pela empresa Queiroz Galvão e a EGT engenharia é da ordem de R$ 649,62 milhões.
O DOU informa ainda que "o valor de R$ 649 622 699,00 representa 26,28% abaixo do que foi orçado, resultando em uma economia de R$ 231 582 732,22 para os cofres públicos".
Dilma informou que a ponte terá sete quilômetros de extensão e que 50 mil veículos vão poder usar a nova ponte, "melhorando o tráfego na região metropolitana (de Porto Alegre) com a ligação sul do estado, em direção ao porto de Rio Grande". Anunciou também que a obra ficará pronta em 2017.
Segundo a presidente Dilma, a própria Queiroz Galvão, que construirá a obra, removerá as famílias do local onde será feita a ponte. "Podem comemorar, a segunda ponte do Guaíba vai sair", afirmou Dilma em seu pronunciamento para os gaúchos. Esta fala da presidente surpreendeu as emissoras gaúchas, que foram avisadas do pronunciamento.
Ontem, a presidente Dilma, que está se recuperando de uma gripe e está um pouco rouca, passou o dia despachando no Palácio do Alvorada. Ainda durante o dia, acompanhou a mobilização do Congresso que conseguiu as assinaturas para a instalar a CPI da Petrobras no Senado.
A presidente pretende dar continuidade às inúmeras viagens de inauguração e anúncio de início de obras que pelo país como uma das estratégias para combater as últimas más notícias como rebaixamento da nota do Brasil e denúncias de corrupção sobre a maior empresa do País.