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Dilma analisa situação de Lula em reunião emergencial

presidente reuniu os ministros depois que a Polícia Federal iniciou uma operação vinculada ao esquema de corrupção na Petrobras


	Dilma Rousseff: presidente reuniu os ministros depois que a Polícia Federal iniciou uma operação vinculada ao esquema de corrupção na Petrobras contra Lula
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Dilma Rousseff: presidente reuniu os ministros depois que a Polícia Federal iniciou uma operação vinculada ao esquema de corrupção na Petrobras contra Lula (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2016 às 13h21.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff convocou seus ministros da área política nesta sexta-feira para analisar a situação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi levado de sua casa pela Polícia Federal para prestar depoimento sobre supostos crimes de corrupção.

Fontes oficiais disseram à Efe que participam da reunião os ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, da Secretaria da Comunicação Social , Edinho Silva, e da Justiça, Wellington Lima, assim como o titular da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo.

A reunião foi convocada por Dilma depois que a Polícia Federal iniciou uma operação vinculada ao esquema de corrupção na Petrobras, que começou com mandados de busca e apreensão na residência de Lula, assim como em casas de membros de sua família e alguns empresários próximos ao ex-presidente.

Com exceção do ministro da Justiça, que assumiu seu cargo nesta quinta-feira, os demais participantes da reunião convocada por Dilma são filiados ao PT.

O governo ainda não reagiu de forma oficial, mas o presidente do PT, Rui Falcão, convocou à militância do partido a mobilizar-se perante o que qualificou de "momento grave, em que se monta uma operação política, um espetáculo midiático em torno de Lula e sua família".

Lula é investigado há semanas pelos supostos delitos de ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro, mas o Ministério Público acrescentou hoje que também é suspeito de enriquecimento ilícito.

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