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Dilma aguarda votação na Câmara acompanhada de ministros

Durante a manhã, a presidente seguiu a rotina de andar de bicicleta nos arredores do Palácio da Alvorada

Presidente Dilma Rousseff: Governante andou de bicicleta pela manhã durante 30 minutos (Agência Brasil/Antônio Cruz)

Presidente Dilma Rousseff: Governante andou de bicicleta pela manhã durante 30 minutos (Agência Brasil/Antônio Cruz)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2016 às 17h25.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff manteve neste domingo a rotina de andar de bicicleta durante a manhã, e passa a tarde acompanhando, junto com seus ministros mais próximos, a crucial decisão da Câmara dos Deputados sobre a abertura de um julgamento político que pode levar a seu impeachment.

Dilma, segundo a "Agência Brasil", saiu do Palácio da Alvorada por volta das 7h30 e acompanhada por dois seguranças para pedalar nos arredores da residência oficial. A presidente percorreu um caminho mais curto que o habitual e que durou 15 minutos, ao invés de uma hora, e retornou ao Alvorada, onde deu algumas voltas em uma área interna.

A governante evitou olhar para as câmeras e se limitou a dar "bom dia" aos repórteres que a seguiram no trajeto externo. No caminho de hoje, ela passou perto do Palacio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente Michel Temer.

Ainda segundo a "Agência Brasil", Dilma almoçou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e acompanha o desenlace da votação na Câmara acompanhada pelos ministros mais próximos de seu gabinete.

Para que o processo chegue ao Senado, que terá a palavra final sobre a eventual abertura de um julgamento político de Dilma, a oposição precisa de uma maioria qualificada de 342 votos entre os 513 possíveis.

Se o processo avançar, o Senado deverá se pronunciar e decidir se aceita as acusações e instaura o julgamento político.

Nesse caso, Dilma seria afastada do poder por 180 dias, que seria o prazo que o Senado teria para realizar o trâmite que pode concluir com a cassação da presidente.

Durante esse período, o lugar de Dilma seria ocupado pelo vice-presidente Michel Temer, que rompeu relações com a governante e dedicou as últimas semanas a consultas sobre o que seria seu possível governo, pois se ocorrer o impeachment, terá que completar o mandato que acaba em 1º de janeiro de 2019. 

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