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Da Redação
Publicado em 24 de outubro de 2013 às 21h09.
São Paulo - A cerca de um ano de tentar se reeleger, a presidente Dilma Rousseff adotou o mote "vamos continuar sendo" no programa do PT transmitido em rede nacional de TV nesta quinta-feira, que focou o programa Mais Médicos e os dez anos do Bolsa Família, principais bandeiras da década em que o partido está à frente do governo federal.
O programa teve a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que defendeu o Bolsa Família, e do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, provável candidato ao governo de São Paulo no ano que vem, que falou sobre o Mais Médicos.
Padilha teve participação mais destacada no programa petista do que os governadores Jacques Wagner (Bahia), Agnelo Queiroz (Distrito Federal), Tarso Genro (Rio Grande do Sul), Tião Viana (Acre) e o presidente do PT, Rui Falcão.
"O Brasil fez, faz e fará. O nosso futuro será maior que a soma de todos os nossos sonhos", disse Dilma no programa.
A presidente afirmou que o Brasil é um país que tem criado empregos, que tem reduzido a desigualdade sempre com o mote "vamos continuar sendo" acompanhado de outras vozes além da de Dilma.
"Somos um país que cresce com distribuição de renda e inflação controlada. E vamos continuar sendo", disse Dilma.
O programa na TV, que atribuiu a viabilidade do Bolsa Família e do Mais Médicos à "alma guerreira e coração apaixonado do PT", também teve uma defesa enfática de Lula do programa de transferência de renda.
"No Brasil, quando o dinheiro vai para o mais rico, dizem que é investimento. Quando vai para o mais pobre, dizem que é gasto, que é esmola. Tem políticos que até hoje defendem cortar a verba do Bolsa Família, são os mesmos que ficam falando que é preciso oferecer porta de saída", disse o ex-presidente.
"Quer saber? Deixa eles falarem, porque o Bolsa Família é como um bolo. Quanto mais bate, mais ele cresce", acrescentou.