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Diferença salarial entre sexos vem caindo, diz ministro

Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a população feminina recebe 68% da renda dos homens


	Salários: população feminina recebe 68% da renda dos homens, segundo o IBGE
 (Arquivo/Agência Brasil/Agência Brasil)

Salários: população feminina recebe 68% da renda dos homens, segundo o IBGE (Arquivo/Agência Brasil/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2014 às 15h22.

São Paulo - O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, disse, hoje (7), que apesar de a mulher receber salários menores que o dos homens, essa disparidade vem diminuindo.

“No ano de 2013, as mulheres tiveram aumento real de salário, em torno de 3,95% acima do dos homens. Mas falta muito para que isso se transforme em igualdade real”, declarou.

Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, divulgada no final do mês passado, a população feminina recebe 68% da renda dos homens.

O levantamento mostrou também que a mulher é mais escolarizada. Entre as trabalhadoras ocupadas, 19,2% têm nível superior, enquanto os homens somam 11,5%.

O assunto – condições de trabalho das mulheres no Brasil – foi debatido hoje durante o Seminário de Sociologia da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Medicina e Saúde do Trabalho.

Além do ministro, o evento teve participação da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci.

No final do seminário, os pesquisadores e especialistas vão elaborar propostas que auxiliem na formulação das politicas públicas.

Ao comentar sobre o papel das mulheres no mercado de trabalho, Manoel Dias explicou que o Brasil vive o seu melhor momento com o pleno emprego.

Ele comparou a situação o país com a da Europa, onde mais de 100 milhões de pessoas estão desempregadas. No mundo, 800 milhões de trabalhadores estão sem emprego, resultado da crise de 2008.

Manoel Dias fez um balanço de sua atuação à frente do ministério. “Nos dois últimos anos, empreendemos 20 ações. Até o final do ano, 95% da prestação de serviço estará automatizada, como a Carteira de Trabalho online”.

Nós temos regiões do Brasil em que demoram 30 dias para a confecção e entrega do documento. O tempo passará a ser apenas 20 minutos até o final do ano.

Em 2105, o governo deve implantar um cartão que substituirá a carteira convencional. “Neste cartão constarão todas as informações necessárias para o empregado buscar direitos e receber benefícios. O trabalhador terá seus dados num cartão que facilitará enormemente a vida”, explicou.

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