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Dieese: nível de ocupação em SP sobe 4,4% em outubro

Foram criados 211 mil postos de trabalho durante o mês, em comparação com outubro de 2009

Avenida Paulista, em São Paulo: desemprego em outubro foi de 10,9% na metrópole (Jurema Oliveira/Wikimedia Commons)

Avenida Paulista, em São Paulo: desemprego em outubro foi de 10,9% na metrópole (Jurema Oliveira/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2010 às 13h23.

São Paulo - O nível de ocupação na região metropolitana de São Paulo aumentou 4,4% em outubro, em relação a outubro de 2009, um crescimento um pouco inferior ao registrado em setembro nesta mesma base de comparação. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada hoje pela Fundação Seade e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No segmento de serviços, o contingente de ocupados cresceu 4,2%, com a criação de 211 mil postos de trabalho em outubro de 2010, ante outubro de 2009. Na indústria, o crescimento de desocupados foi de 7,9%, com a criação de 127 mil postos, na mesma base de comparação.

No setor do comércio, segundo a pesquisa, o aumento foi de 6,4%, com 91 mil postos, enquanto no agregado "outros setores" houve uma queda de 2,7% no número de ocupados, com fechamento de 29 mil vagas. O pagamento total de salários dos últimos 12 meses (assalariamento) aumentou 5,6%. No setor privado, elevaram-se os contingentes de assalariados que possuíam carteira de trabalho assinada (5,8%) e dos que não tinham registro (4,4%) nos últimos 12 meses.

Já a taxa de desemprego total na região metropolitana de São Paulo ficou em 10,9% em outubro, abaixo da registrada no mesmo mês de 2009, que havia sido de 13,2%, segundo a pesquisa. Nos últimos 12 meses, a taxa de desemprego aberto diminuiu de 9,9% para 8,4% e a de desemprego oculto caiu de 3,3% para 2,5%.

De acordo com o Dieese, entre as componentes deste último item, decresceram as taxas de desemprego oculto pelo trabalho precário (de 2,4% para 1,9%) e oculto pelo desalento (de 1% para 0,6%). Em termos absolutos, segundo a pesquisa, o contingente de desempregados reduziu-se em 224 mil pessoas nos últimos 12 meses resultado da criação de 400 mil postos de trabalho, número superior ao de pessoas que ingressaram no mercado de trabalho da região, que foi de 176 mil. A taxa de participação passou de 63 5% para 63,7% nos últimos 12 meses.

Ainda de acordo com a pesquisa, o número de autônomos aumentou 2 1% e o de trabalhadores classificados nas demais posições ocupacionais cresceu 1,3% nos últimos 12 meses. O rendimento médio real (descontada a inflação) dos ocupados subiu 6,8% em setembro na comparação com o mesmo mês de 2009 e o dos assalariados, 3,7%. A massa de rendimento dos ocupados cresceu 11,6% e a dos assalariados aumentou 9,1%, na mesma base de comparação.

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