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Dieese: inflação acelera para os mais ricos em novembro

Índice que mede o custo de vida caiu apenas para os mais pobres

Segundo o Dieese a inflação para os mais pobres é mais alta no acumulado do ano (Antonio Milena/EXAME)

Segundo o Dieese a inflação para os mais pobres é mais alta no acumulado do ano (Antonio Milena/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2010 às 14h01.

O Índice do Custo de Vida (ICV) para o terço das famílias paulistanas mais pobres cedeu 0,01 ponto porcentual entre outubro e novembro, passando de 1,18% para 1,17%, segundo informou hoje o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Para o terço intermediário, ao contrário, a inflação acelerou 0,11 ponto entre os dois meses, de 1,08% para 1,19%.A maior aceleração da inflação entre outubro e novembro, de 0,15 ponto porcentual, ocorreu no estrato mais alto de renda. Para esse segmento, o ICV passou de 0,79% em outubro para 0,94% em novembro.

De acordo com o Dieese, no grupo mais pobre estão famílias com renda média de R$ 377,49. No intermediário, a renda média é de R$ 934,17. No estrato mais rico aparecem as famílias com renda média de R$ 2.792,90.

Nos 12 meses até novembro, a inflação para o estrato mais pobre foi de 6,95%; para a parcela intermediária, chegou a 6,78%; e para o estrato mais rico, atingiu 5,94%. No acumulado de janeiro a novembro, a inflação para o estrato 1 foi de 7,00%; para o estrato 2, de 6,77%; e para o estrato 3, de 5 79%.

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