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Dieese: ICV avança 0,25% em agosto, puxado por etanol

Com a alta de 7,74% do álcool combustível, grupo Transportes da inflação paulistana promoveu o aumento do índice

Bomba de abastecimento de etanol: álcool combustível foi o grande responsável pela alta do ICV (Divulgação/Petrobras/Divulgação)

Bomba de abastecimento de etanol: álcool combustível foi o grande responsável pela alta do ICV (Divulgação/Petrobras/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

São Paulo - O Índice do Custo de Vida (ICV) passou de 0,14% em julho para 0,25% em agosto. O dado, divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mede a inflação na capital paulista.

Segundo o Dieese, o indicador sofreu o impacto do aumento de 7,74% do etanol combustível no mês passado. O item pressionou o grupo Transportes, que registrou elevação de 0,82%, a maior contribuição positiva para o ICV.

Entre janeiro e agosto de 2010, o ICV acumulou alta de 3,62%. Nos 12 meses encerrados em agosto, a taxa acumulada atingiu o nível de 5,16%. Entre os grupos monitorados, além da alta de 0,82% em Transportes, houve aumentos em Habitação (0,51%), Saúde (0,14%), Vestuário (0,05%) e Alimentação (0,04%). Por outro lado, taxas negativas foram detectadas em Despesas Diversas (recuo de 0,54%), Despesas Pessoais (baixa de 0,22%), Educação e Leitura (queda de 0,14%), Equipamento Doméstico (baixa de 0,08%) e Recreação (recuo de 0,06%).

De acordo com o Dieese, a alta no grupo Habitação resultou de reajustes no subgrupo de locação, impostos e condomínio (0,89%), que foi pressionado pelo aumento de 1,03% dos aluguéis, e no subgrupo de operação do domicílio (0,40%), para o qual contribuiu a alta de 1,03% da tarifa de eletricidade.

O grupo Alimentação, por sua vez, foi marcado pela discrepância, apontou o Dieese. Enquanto os produtos in natura e semielaborados recuaram 0,34%, os produtos da indústria alimentícia subiram 0,12% e alimentação fora do domicílio avançou 0,70%.

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