Brasil

Dieese: custo de vida sobe 0,41% em fevereiro em SP

Em fevereiro de 2010, o índice havia apresentado taxa de 0,59%

Avenida Paulista, em São Paulo: nos últimos 12 meses, custo de vida subiu 6,26% (Acervo SP Turis)

Avenida Paulista, em São Paulo: nos últimos 12 meses, custo de vida subiu 6,26% (Acervo SP Turis)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2011 às 12h28.

São Paulo - O Índice do Custo de Vida (ICV) registrou alta de 0,41% em fevereiro na capital paulista, conforme informação divulgada hoje pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O resultado apurado representou uma forte desaceleração, de 0,87 ponto porcentual, ante a inflação verificada em janeiro, de 1,28%. Em fevereiro de 2010, o índice havia apresentado taxa de 0,59%.

No primeiro bimestre de 2011, o ICV acumulou alta de 1,70%. Nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro, a taxa acumulada atingiu o nível de 6,26%.

De acordo com o Dieese, os grupos que mais pesaram na formação da taxa de inflação de fevereiro foram Transporte (0,76%), Alimentação (0,39%), Despesas Pessoais (2,50%) e Habitação (0,18%). Juntos, eles contribuíram com 0,36 ponto porcentual no cálculo do ICV do mês passado. Em janeiro, quando a taxa do ICV foi de 1,28%, estes mesmos grupos haviam representado, juntos, 0,86 ponto porcentual da inflação, com as seguintes variações: Transporte (3,09%), Alimentação (1,17%), Despesas Pessoais (0,11%) e Habitação (0,23%).

Nos demais grupos pesquisados, em fevereiro, os impactos menores foram proporcionados pelas altas de 0,29% do grupo Saúde; pelo avanço de 0,19% do grupo Educação; e pela variação positiva de 0,18% do grupo Recreação. No terreno negativo, o grupo Despesas Diversas apresentou declínio de 0,44%; o grupo Equipamentos recuou 0,22%; e o grupo Vestuário mostrou baixa de 0,34%.

Com maior representação individual na composição do ICV, de 0,12 ponto porcentual na taxa geral, o grupo Transporte foi influenciado tanto pela parte individual (alta de 0,69%) quanto pela parte coletiva (avanço de 0,90%). No transporte individual, o aumento ocorreu nos combustíveis (1,28%), com destaque para o etanol (4,40%). No coletivo, os aumentos foram observados no metrô (2,76%), ônibus intermunicipais (2,96%), trens de subúrbios (4,72%) e táxis (8,29%). Segundo o Dieese, estas altas se deram principalmente a partir da segunda quinzena de fevereiro e devem ainda agravar a taxa de março.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasCusto de vidaIndicadores econômicosMetrópoles globaisSão Paulo capital

Mais de Brasil

Moraes teve 'sabedoria' ao levar aumento do IOF para conciliação, diz Alckmin

Brasil assina carta de intenções com gigante chinesa de energia que envolve minerais nucleares

Fórum Empresarial do Brics: Lula defende comércio multilateral dos países emergentes

Decisão da Justiça dá aval para concessionária do Ibirapuera cobrar taxa de assessoria esportiva