Brasil

Depois de ofensiva no WhatsApp, PT cria número para denúncia

Texto publicado em site vinculado à campanha de Dilma Rousseff (PT) pede que eleitores denunciem boatos contra a candidata

Aécio Neves e Dilma Rousseff em debate da Globo (REUTERS/Ricardo Moraes)

Aécio Neves e Dilma Rousseff em debate da Globo (REUTERS/Ricardo Moraes)

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 10 de outubro de 2014 às 17h40.

São Paulo – Depois que o candidato Aécio Neves (PSDB) divulgou vídeo de campanha feito sob medida para o WhatsApp, o PT contra-atacou.

Em texto publicado no site Muda Mais, que é vinculado à campanha de Dilma Rousseff (PT), a equipe convoca militantes a denunciar vídeos, fotos e textos que tragam supostas difamações contra a petista no aplicativo de troca de mensagens. 

O texto pede que os eleitores encaminhem as denúncias, junto com o número de celular de quem enviou o conteúdo supostamente difamatório, para um número de telefone da campanha ou para a Procuradoria-Geral Eleitoral.

A nota, contudo, não faz referência direta ao vídeo divulgado pelo candidato. Na gravação de pouco mais de 30 segundos, o tucano apresenta o site Aécio de Verdade, criado para rebater ataques durante a campanha.

Em julho, a campanha de Dilma lançou uma conta no WhatsApp para interagir com eleitores. Ao se cadastrar no número (61) 9688-6503, os usuários podem receber mensagens de outros cadastrados e de membros da equipe da petista.

A Procuradoria-Geral Eleitoral afirmou a EXAME.com que o vídeo do candidato não configuraria crime. Veja o que os candidatos não podem fazer na internet. 

*  Atualizada às 17h39 do mesmo dia para incluir o posicionamento da Procuradoria-Geral Eleitoral 
Acompanhe tudo sobre:aecio-nevesDilma RousseffEleiçõesEleições 2014Oposição políticaPartidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPSDBPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Senado aprova autonomia na gestão financeira da PPSA, a estatal do pré-sal

Assassinato de delator do PCC é 'competência do estado', afirma Lewandowski

Alesp aprova proibição de celulares em escolas públicas e privadas de SP

Geração está aprendendo menos por causa do celular, diz autora do PL que proíbe aparelhos em escolas