O ministro da Educação, Aloizio Mercadante: um total de 41 universidades federais fizeram a pré-adesão ao Mais Médicos e tem até o fim do mês para confirmar a participação no programa, segundo Mercadante. (Yara Aquino)
Da Redação
Publicado em 2 de agosto de 2013 às 17h10.
Brasília – O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou, hoje (2), de reunião com dirigentes de instituições federais de ensino superior, em Belém (PA), e disse que foi positivo o diálogo sobre o Programa Mais Médicos. O programa prevê a supervisão de instituições públicas de ensino aos médicos participantes.
Mercadante relatou que um dos pontos que estava sensível no debate com os dirigentes era o acréscimo de dois anos nos cursos de graduação em medicina, o chamado segundo ciclo. Com a desistência da proposta e a intenção de acrescentar a residência universal ao final do curso, o ministro diz que ouviu manifestações positivas de reitores.
“Isso acho que remove uma das dificuldades que tínhamos nas universidades e vários reitores deram depoimentos nessa direção”, disse ao deixar a reunião do conselho pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).
O ministro citou também a participação das universidades federais na supervisão dos profissionais do Mais Médicos. Ele destacou que a adesão das instituições é fundamental para garantir qualidade aos serviços prestados pelos médicos do programa. “Para isso precisa da universidade e senti uma grande sensibilidade dos reitores que vão aprofundar os debates com suas comunidades”, disse.
Um total de 41 universidades federais fizeram a pré-adesão ao Mais Médicos e tem até o fim do mês para confirmar a participação no programa, segundo Mercadante.
Lançado em julho, por medida provisória, o Programa Mais Médicos tem a meta de levar profissionais para atuar durante três anos na atenção básica à saúde na periferia das grandes cidades e em municípios do interior. Para isso, o Ministério da Saúde pagará bolsa de R$ 10 mil.
O programa também prevê a possibilidade de contratar profissionais com diploma estrangeiro para trabalhar nesses locais, caso as vagas não sejam totalmente preenchidas por brasileiros.