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DF tem redução de 45,9% no número de homicídios em janeiro

Segundo a secretária de Segurança Pública, Márcia de Alencar, janeiro tem características diferentes por ter 31 dias e ser um mês de férias

Homicídio: ela destacou, porém, que houve redução na criminalidade (Fergregory/Thinkstock)

Homicídio: ela destacou, porém, que houve redução na criminalidade (Fergregory/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 6 de fevereiro de 2017 às 13h53.

O Distrito Federal (DF) registrou em janeiro deste ano 40 homicídios, o que representa uma redução de 45,9% em relação ao mesmo período no ano anterior, quando foram registrados 70 casos.

A informação foi divulgada hoje (6) pela Secretaria de Segurança Pública do DF durante apresentação do balanço de segurança, na sede do governo, em Brasília.

Segundo a secretária de Segurança Pública, Márcia de Alencar, janeiro tem características diferentes por ter 31 dias e ser um mês de férias.

Ela destacou, porém, que houve redução na criminalidade. "A diminuição da criminalidade se deve principalmente à ação integrada que tem sido feita desde agosto do ano passado e começa a ter resultados no início deste ano. Estamos atuando principalmente na Estrutural, em Planaltina, Taguatinga, São Sebastião, Ceilândia, Santa Maria e no Setor Comercial Sul. Nessas áreas estão sendo feitas ações intensificadas para reduzir os crimes contra o patrimônio", disse.

Além da queda no registro de homicídios, houve redução de 42,4% nos roubos no comércio, 6,7% nos roubos a residências, de 2,9% nos roubos a coletivos e de 10% em roubos de veículos. No entanto, houve aumento de 0,2% nos roubos a pedestres e 1,2% nos furtos em veículos.

Não houve registros de lesão corporal seguida de morte. Em comparação a 2016, o número de latrocínios permaneceu o mesmo. Foram registrados quatro casos e todos os responsáveis foram presos.

O balanço inclui ainda a redução no número de mortes no trânsito que registrou 16 casos, contra 26 em 2016, uma queda de 38,5%.

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran) registrou também redução no número de feridos, 714 a menos que no ano passado. Segundo o diretor da pasta, Silvain Fonseca, este é "o segundo menor número de mortes no trânsito, sendo maior apenas que o registrado em agosto de 2016".

O Corpo de Bombeiros Militar fez mais de 56 mil atendimentos, sendo 7 mil a crianças no projeto Bombeiro Mirim.

Segundo o comandante-geral, coronel Hamilton, "a corporação é a única que tem estoque no banco de leite materno e coletou 1.242 litros em janeiro". Foram vistoriados 43 mil imóveis no combate à dengue e combatidos 18 incêndios florestais.

O coronel Hamilton destacou que 90% das vítimas de acidentes de trânsito são atendidas e salvas pela corporação, o que ajuda na redução das mortes.

A Polícia Militar registrou 24 mil ocorrências e a prisão de 1.031 pessoas, além da recuperação de 505 veículos roubados, a apreensão de 184 armas de fogo e de 142 quilos de drogas.

A Polícia Civil registrou 37.650 ocorrências em janeiro deste ano. No mesmo período de 2016, houve 33,4 mil. Foram cumpridos 377 mandados de prisão e lavrados 160 autos de prisão em flagrante.

Segundo o diretor-geral da Polícia Civil, Eric Seba, está em andamento um projeto para que os policiais civis, juntamente com o Instituto Médico-Legal (IML), participem das blitze de Lei Seca, atuando na prisão em flagrante.

"A pretensão da Polícia Civil é colocar uma delegacia móvel, junto com um posto móvel do IML, de forma que em vez de retirar os agentes públicos daquele local e levar a uma delegacia, possa fazer o auto de prisão ali mesmo, arbitrar fiança e já fazer tudo no local", explicou.

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