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Desvio na Igreja de Goiás chega a R$ 2 milhões, afirma Promotoria

Nesta segunda-feira, 19, um grupo de promotores de Justiça e policiais deflagrou a Operação Caifás e prendeu até o bispo de Formosa, Dom José Ronaldo

Ministério Público de Goiás: calcula-se que o volume de desvios da Diocese de Formosa chega a R$ 2 milhões (Diocese de Formosa - GO/Divulgação)

Ministério Público de Goiás: calcula-se que o volume de desvios da Diocese de Formosa chega a R$ 2 milhões (Diocese de Formosa - GO/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de março de 2018 às 13h43.

Última atualização em 19 de março de 2018 às 14h29.

São Paulo - O Ministério Público de Goiás calcula que o volume de desvios da Diocese de Formosa chega a R$ 2 milhões. A estimativa ainda é preliminar. Nesta segunda-feira, 19, um grupo de promotores de Justiça e policiais deflagrou a Operação Caifás e prendeu até o bispo de Formosa, Dom José Ronaldo, além de quatro padres, um monsenhor, um vigário-geral e dois funcionários do setor de administração da Cúria.

Dom José Ronaldo Ribeiro

Dom José Ronaldo Ribeiro (Diocese de Formosa - GO/Divulgação)

Ao todo, estão sendo cumpridos 13 mandados de prisão e 10 de buscas e apreensão, inclusive em um mosteiro.

A Operação Caifás foi montada a partir de denúncias de fiéis que exigem prestação de contas da Igreja Católica de Goiás. Em dezembro, eles protocolaram denúncia na Promotoria, alegando que a Diocese de Formosa, que abrange 33 igrejas e 20 municípios goianos, não divulgou dados da contabilidade, nem mesmo dos últimos três grandes eventos festivos.

Segundo o Ministério Público, o dinheiro desviado tinha origem em dízimos e doações de fiéis.

Defesa

A reportagem fez contato com a Diocese de Formosa e não havia obtido respostas até a publicação desta matéria. O espaço está aberto para manifestação.

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