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Destaque que possibilitaria isenções previdenciárias é rejeitado

A oposição pediu supressão total do artigo, o que foi negado pelo relator. Maia declarou que essa retirada do texto prejudica a Previdência Social

Comissão: fica mantido o texto do relator Arthur Maia, que veta novas desonerações, salvo as concedidas para empresas do Simples Nacional, Microempreendedores Individuais, trabalhadores domésticos e rurais (Agência Brasil)

Comissão: fica mantido o texto do relator Arthur Maia, que veta novas desonerações, salvo as concedidas para empresas do Simples Nacional, Microempreendedores Individuais, trabalhadores domésticos e rurais (Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de maio de 2017 às 15h37.

Última atualização em 9 de maio de 2017 às 15h39.

Brasília - A comissão especial da reforma da Previdência rejeitou, por 23 votos a 14, um destaque que pretendia manter a possibilidade de concessão de novas isenções previdenciárias.

Com isso, fica mantido o texto do relator, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), que veta novas desonerações, salvo as concedidas para empresas do Simples Nacional, Microempreendedores Individuais (MEIs), trabalhadores domésticos e rurais.

O relator da reforma da Previdência chegou a sugerir adiar a votação do destaque do PHS.

O argumento dos deputados é que essa proibição pode atingir as entidades filantrópicas, que têm imunidade constitucional no caso das contribuições previdenciárias, causando insegurança jurídica. A votação, no entanto, foi encaminhada normalmente.

Os deputados contrários pediram supressão total do artigo, o que foi negado pelo relator.

"Trata-se de não dar mais isenção a empresas. Não vou retirar porque a retirada desse artigo do texto prejudica a Previdência Social. Mas tenho certeza que o veto às desonerações não atinge filantrópicas", afirmou.

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