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Deslocamento na barragem de Fundão não ultrapassou limite

Hoje, conforme a nota do governo, houve um deslocamento de resquícios minerais dentro da área da barragem


	Homem em meio à lama em Mariana após desastre em 2015: no dia 05 de novembro, a barragem ruiu, matando 17 pessoas e deixando duas desaparecida
 (Ricardo Moraes/REUTERS)

Homem em meio à lama em Mariana após desastre em 2015: no dia 05 de novembro, a barragem ruiu, matando 17 pessoas e deixando duas desaparecida (Ricardo Moraes/REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2016 às 17h43.

São Paulo - O governo de Minas Gerais emitiu uma nota nesta quarta, 27, informando que a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Estado (Cedec) e a Polícia Militar se deslocaram para Mariana a fim de avaliar in loco a situação da barragem do Fundão.

O comunicado, assinado pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad), ainda esclarece que, segundo informações colhidas pela Cedec junto a técnicos responsáveis pela barragem e da coordenadoria regional da Cedec em Mariana, em torno das 12 horas desta quarta-feira houve uma movimentação de massa no material que sobrou na barragem.

"Porém, a movimentação não ultrapassou o limite da empresa", ressalta o governo.

No dia 05 de novembro, a barragem ruiu, matando 17 pessoas e deixando duas desaparecidas.

Na tragédia, o Distrito de Bento Rodrigues foi destruído pela lama.

Hoje, conforme a nota do governo, houve um deslocamento de resquícios minerais dentro da área da barragem e o que acionou o alerta amarelo na região, que prevê a retirada de funcionários que possam estar no local.

"Uma equipe do Núcleo de Emergências Ambientais (NEA) da Semad também se deslocou para o local para averiguar a situação, apurar as consequências para o meio ambiente e tomar as providências cabíveis", informou o governo, no comunicado, que se comprometeu a enviar mais informações após a avaliação das equipes que foram ao local.

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