Pesquisa mostrou que serviçõs públicos nas favelas melhoraram
Da Redação
Publicado em 7 de novembro de 2011 às 13h48.
Rio de Janeiro - A desigualdade entre os moradores de favela e os moradores do asfalto no município do Rio de Janeiro caiu no período de 1996 a 2008, segundo a pesquisa "Desigualdade e favelas cariocas: a cidade partida está se integrando?", do economista Marcelo Néri, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). No entanto, de acordo com o pesquisador, há menos desigualdade, mas isto ocorre mais por uma piora no asfalto do que a melhora nas favelas.</p>
A renda per capita, por exemplo, entre pessoas entre 15 e 65 anos, que moram em favelas passou de R$ 480,25 em 1996, para R$ 491,13, em 2008. Já no asfalto, a renda caiu de R$ 1.416,28 para R$ 1.278,88. A taxa de pobreza na favela caiu de 18,58 para 15 07, mas no asfalto subiu de 7,87 para 9,43. Em 1996, o custo mínimo para aliviar a pobreza por habitante na favela era de R$ 10,40 e passou para R$ 10,80. Já no asfalto, este valor, que era R$ 5,19, passou para R$ 8,78.
A FGV trabalha com a linha de pobreza de R$ 140 por pessoa. Já no acesso a serviços como eletricidade, água canalizada e coleta de lixo, a desigualdade diminuiu por uma melhora dos serviços públicos oferecidos nas favelas.
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