Casas soterradas em Minas Gerais: ainda é impossível determinar o número de vítimas do rompimento das barragens (Ricardo Moraes / Reuters)
Da Redação
Publicado em 6 de novembro de 2015 às 16h43.
São Paulo - O comandante do Corpo de Bombeiros Civis de Mariana, Adão Severino Junior, havia informado, na noite desta quinta-feira, 5, à reportagem do jornal O Estado de S.Paulo a morte de 17 pessoas no rompimento das barragens da empresa Samarco, em Mariana.
Na manhã desta sexta-feira, 6, o comandante esclareceu que foram dados como mortos os desaparecidos que teriam sido vistos sendo soterrados.
"Nossa equipe chegou a visualizar partes de corpos soterrados, sem chance de estarem com vida. Mapeamos as áreas onde estão os corpos com base nessas informações e na de familiares que conseguiram escapar", disse hoje.
O diretor de Controle de Emergências da Defesa Civil de Minas Gerais, capitão Paulo Montezano, disse que ainda é impossível determinar o número de vítimas do rompimento das barragens.
Segundo ele, em razão do grande número de equipes trabalhando no resgate e atendimento às vítimas, os números são imprecisos e pode haver conflito nas informações.
Como a prioridade é resgatar pessoas que ainda estão ilhadas e buscar possíveis sobreviventes, o procedimento adotado em relação às mortes será a divulgação após o resgate e identificação das vítimas.
Até agora, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, confirmou a existência de um morto e 13 pessoas desaparecidas, provavelmente soterradas. Todas seriam funcionários da Samarco.