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Desafios incluem obesidade e doenças crônicas, diz Chioro

O ministro lembrou que o Brasil vive um rápido processo de envelhecimento da população e que é preciso avaliar os impactos na saúde pública e suplementar


	Arthur Chioro alerta que o aumento das doenças crônicas não transmissíveis é um problema que requer a atenção da saúde pública e dos planos de saúde
 (Agência Brasil/ Elza Fiúza)

Arthur Chioro alerta que o aumento das doenças crônicas não transmissíveis é um problema que requer a atenção da saúde pública e dos planos de saúde (Agência Brasil/ Elza Fiúza)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2015 às 15h10.

Brasília - O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse hoje (23) que os desafios a serem enfrentados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pela saúde suplementar incluem o combate à obesidade e as mortes violentas, sobretudo as provocadas pelo trânsito.

Ele também citou o aumento das doenças crônicas não transmissíveis, como um problema que requer a atenção da saúde pública e dos representantes de planos de saúde.

Dados apresentados pelo governo durante o 4º Fórum Político Nacional da Unimed mostram que 51% da população brasileira está acima do peso.

O fato de o Brasil ser o quinto país no mundo em número de mortes provocadas pelo trânsito e 74% dos óbitos registrados no país serem decorrentes de doenças crônicas não transmissíveis, foram apresentados aos congressistas como problemas a serem enfrentados.

O ministro lembrou que o Brasil vive um rápido processo de envelhecimento da população. A seu ver, é preciso avaliar os impactos dessa mudança demográfica na saúde pública e suplementar.

“Ou tomamos decisões corretas agora ou seremos engolidos”, disse. “Se juntarmos esforços, vamos conseguir avançar significativamente”, acrescentou Chioro.

Durante o encontro, o presidente da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino, entregou ao ministro um projeto de parceria público-privada que, segundo ele, demonstra que a saúde suplementar e a saúde pública têm interesses comuns.

“Hoje, um terço das pessoas com mais de 65 anos têm pelo menos uma doença crônica. Temos que estar estruturados para darmos a assistência adequada”, avaliou.

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