Brasil

Deputados retomam discussão sobre reforma política

O tema começou a ser analisado em plenário antes das férias parlamentares, mas ficou pendente a questão sobre a doação de empresas para campanhas políticas


	Vista geral do Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília: parlamentares do PT e do PPS apresentaram destaques para retirar a possibilidade de partidos receberem dinheiro de empresas
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Vista geral do Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília: parlamentares do PT e do PPS apresentaram destaques para retirar a possibilidade de partidos receberem dinheiro de empresas (REUTERS/Ueslei Marcelino)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2015 às 12h16.

Depois de duas semanas em recesso, deputados retomam, a partir de hoje (3), discussões e votações de matérias que ficaram aguardando decisão em plenário, entre elas, o segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 182/07 da reforma política.

O tema começou a ser analisado em plenário antes das férias parlamentares, mas ainda ficou pendente a questão sobre a doação de empresas para campanhas políticas.

No último dia 15, o tema dividiu novamente o plenário e acabou gerando dúvida, o que adiou a decisão. Parlamentares do PT e do PPS apresentaram destaques para retirar a possibilidade de partidos receberem dinheiro de empresas.

Pelo texto aprovado no primeiro turno, são permitidas doações de pessoas físicas a candidatos e a partidos, e de empresas, somente a partidos.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que disse que vai priorizar a conclusão da reforma, deve decidir nas próximas horas sobre a questão de ordem do líder do PMDB, deputado Leonardo Picciani (RJ), que disse que a mudança do texto no segundo turno não pode ser aceita, já que isto rejeitaria o texto aprovado em primeiro turno.

Para avançar com o texto que já começou a ser discutido pelos senadores, além de aguardar a decisão de Cunha, os deputados terão que destrancar a pauta do plenário que começa presa por dois projetos do Executivo sobre combate ao terrorismo que tramitam com urgência.

Com as votações liberadas, a Casa poderá concluir tanto a votação da reforma política como outros temas mais polêmicos, como a PEC da maioridade penal, o projeto de lei de correção do FGTS e prestações de contas de governos anteriores.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosEduardo CunhaPolítica no BrasilReforma política

Mais de Brasil

Eduardo Bolsonaro celebra decisão do governo Trump de proibir entrada de Moraes nos EUA

Operação da PF contra Bolsonaro traz preocupação sobre negociação entre Brasil e EUA, diz pesquisa

Tornozeleira eletrônica foi imposta por Moares por “atos de terceiros”, diz defesa de Bolsonaro

Após operação da PF contra Bolsonaro, Lula diz que será candidato a reeleição em 2026