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Deputados estaduais presos no Rio viram réus

André Corrêa (DEM), Chiquinho (PSC), Luiz Martins (PDT), Marcos Abrahão (Avante) e Marcus "Neskau" (PTB) favoreciam governo em troca de indicações

Deputados da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) estão presos desde novembro de 2018 (Alerj/Divulgação)

Deputados da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) estão presos desde novembro de 2018 (Alerj/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de maio de 2019 às 19h18.

Rio — A Justiça Federal no Rio de Janeiro aceitou por unanimidade, nesta quinta-feira, 23, a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra os cinco deputados estaduais do Rio de Janeiro que estão presos desde novembro de 2018, acusados de associação criminosa e corrupção passiva.

André Corrêa (DEM), Chiquinho da Mangueira (PSC), Luiz Martins (PDT), Marcos Abrahão (Avante) e Marcus Vinicius "Neskau" (PTB) passaram a ser réus e vão responder a processo. Eles são acusados de receber propinas e também de prestar favores ao Executivo estadual em troca de indicações a cargos no Departamento de Trânsito do Estado do Rio (Detran-RJ).

A denúncia foi aceita pelos cinco desembargadores que compõem a 1ª Seção Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2). Eles estão reunidos desde a tarde desta quinta-feira.

O relator do processo, desembargador Abel Gomes, foi o primeiro a se manifestar e votou pelo recebimento da denúncia. Acompanharam seu voto os desembargadores Paulo Espírito Santo, Ivan Athie, André Fontes e Marcelo Granado.

Às 18h30, o colegiado começava a debater se mantém os deputados em prisão preventiva ou suspende e liberta os réus.

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