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Deputados do PT pedem que PGR investigue Aécio Neves

Deputados mineiros do PT encaminharam representação pedindo para que seja aberta investigação para verificar se Aécio participou da chamada "lista de Furnas"


	Aécio Neves: depoimentos de doleiro reforçam indícios de participação de Aécio no desvio de recursos em contratos de Furnas, segundo deputados
 (Gabriela Korossy/ Câmara dos Deputados)

Aécio Neves: depoimentos de doleiro reforçam indícios de participação de Aécio no desvio de recursos em contratos de Furnas, segundo deputados (Gabriela Korossy/ Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2015 às 22h29.

Brasília - Os deputados federais Adelmo Leão e Pedro João, do PT de Minas Gerais, e o deputado estadual Rogério Correia (PT-MG), encaminharam uma representação à Procuradoria-Geral da República pedindo que seja aberta investigação para apurar a eventual participação do senador Aécio Neves (PSDB-MG) na chamada "lista de Furnas".

A alegação dos petistas é que depoimentos do doleiro Alberto Youssef no âmbito da Operação Lava Jato reforçam indícios de uma suposta participação de Aécio no desvio de recursos em contratos de Furnas.

As descobertas tornadas públicas com a Lava Jato, escrevem os deputados, indicam a necessidade de a PGR "aprofundar as investigações" sobre o caso.

"Veja-se, Senhor Procurador-Geral da República, que muito embora Vossa Excelência já tenha feito algum juízo de valor em relação à possibilidade de abertura de inquérito sobre determinadas pessoas mencionadas nas colaborações premiadas no âmbito da Operação Lava Jato, notadamente em relação ao atual Senador Aécio Neves, é imprescindível que novas investigações sejam entabuladas e aprofundadas acerca dos vultosos desvios de recursos públicos em ambas as empresas (Cemig e Furnas) no período de 1994 a 2002", escrevem os parlamentares.

Ao encaminhar os pedidos de investigação de parlamentares ao Supremo Tribunal Federal (STF), no início do mês, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu o arquivamento da citação a Aécio Neves.

Janot não viu elementos suficientes para abertura de inquérito contra o senador e presidente nacional do PSDB.

Além de alegar que os fatos eram diversos dos investigados na Lava Jato - que apura esquema de corrupção na Petrobras -, Janot apontou na ocasião que as afirmativas de Youssef são "muito vagas" e fundamentadas no que ouviu por intermédio de terceiros.

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