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Deputado Marco Feliciano se desculpa por possíveis ofensas

"Peco a todos um voto de confiança. Estou exercendo o meu mandato, que me dá direito de assumir a presidência desta comissão", ressaltou Feliciano


	Desde o início da tarde, a sala da comissão está lotada de manifestantes pró e contra Marco Feliciano. Ao entrar na sala, o deputado, que é pastor evangélico, foi aplaudido e vaiado
 (Agência Câmara)

Desde o início da tarde, a sala da comissão está lotada de manifestantes pró e contra Marco Feliciano. Ao entrar na sala, o deputado, que é pastor evangélico, foi aplaudido e vaiado (Agência Câmara)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2013 às 13h51.

Brasília - O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, deputado Marco Feliciano (PSC-SP), pediu desculpas públicas por declarações que possam ter ofendido os homossexuais e os negros. Na primeira sessão da comissão sob seu comando, ele pediu um voto de confiança.

“Neste momento importante para a Nação brasileira, nesta douta comissão, peço a todos e a todas que se sentiram ofendidos por alguma colocação minha, em qualquer época, peço as mais humildes desculpas, e coloco meu gabinete à disposição, disse Feliciano, garantindo que a comissão trabalhará de forma “propositiva e transparente”.

"Peco a todos um voto de confiança. Estou exercendo o meu mandato, que me dá direito de assumir a presidência desta comissão", ressaltou Feliciano, após protesto de manifestantes defensores dos direitos dos homossexuais e dos negros.

Desde o início da tarde, a sala da comissão está lotada de manifestantes pró e contra Marco Feliciano. Ao entrar na sala, o deputado, que é pastor evangélico, foi aplaudido e vaiado. Devido a dificuldade de ouvir o som, por causa do barulho dos manifestantes, Feliciano pediu para que as pessoas se comportassem e que volume do som fosse aumentado.

"Peço a todos que se comportem. Todos têm o direito de se manifestar", disse. Em processo de obstrução, deputados do PT questionaram o quórum mínimo para abertura dos trabalhos. A reclamação, no entanto, não foi atendida pelo presidente. A sessão segue em clima tenso e a exibição de um vídeo foi suspensa devido a dificuldade de ouvir o som dentro da comissão.

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