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Major Olímpio e Marun discutem na comissão da Previdência

Ligado aos policiais, Olímpio criticou a não inclusão dos agentes penitenciários na regra de aposentadoria especial dessa categoria

Major Olimpo: o bate-boca silenciou os demais presentes, que ficaram assistindo à cena (Antonio Augusto/Agência Câmara)

Major Olimpo: o bate-boca silenciou os demais presentes, que ficaram assistindo à cena (Antonio Augusto/Agência Câmara)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de maio de 2017 às 12h43.

Última atualização em 3 de maio de 2017 às 12h45.

Brasília - A comissão especial que analisa a reforma da Previdência virou palco de um bate-boca entre o presidente do colegiado, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), e o deputado Major Olímpio (SD-SP).

Ligado aos policiais, Olímpio criticou a não inclusão dos agentes penitenciários na regra de aposentadoria especial dos policiais, que terão a regra mais benéfica, com idade mínima de 55 anos.

Marun criticou a categoria por ter invadido o Ministério da Justiça e depredado parte do prédio. O presidente do colegiado também acusou os integrantes da "bancada da bala" de terem promovido incitação ao movimento.

"Não houve incitação a nada, eles têm direitos!", bradou Major Olímpio, que protagonizou uma acalorada discussão com Marun. O bate-boca silenciou os demais presentes, que ficaram assistindo à cena.

Em seguida, o relator da reforma, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), já presente à comissão, disse que "alguns querem fazer da comissão um palco" e emendou o discurso de que a mudança nas regras de aposentadoria é importante para que o Brasil volte a crescer."Não há dúvida que este é o momento mais importante de 2017", disse.

"Conjugamos um texto para evitar que a Previdência chegue a um colapso", frisou o relator.

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