Bruno Covas: requerimento petista é "eleitoreiro", diz assessoria de Covas (Reprodução/Facebook Bruno Covas)
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2014 às 10h18.
Última atualização em 19 de março de 2018 às 15h59.
São Paulo — O deputado João Paulo Rillo, líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), protocolou nesta quarta-feira, 8, no Conselho de Ética da Casa, um pedido para que o deputado Bruno Covas (PSDB) esclareça suas ligações com o radialista Mario Welber, detido quando tentava embarcar em um avião com R$ 102 mil em dinheiro além de cheques da campanha do deputado tucano.
O petista pede que Covas, eleito deputado federal com a quarta maior votação do estado (352 mil votos), seja convocado para esclarecer suas ligações com o radialista e acesso aos autos do inquérito aberto do pela Polícia Federal.
A representação feita pelo líder do PT levanta a suspeita de que o dinheiro apreendido com Welber fosse proveniente de caixa 2 eleitoral.
O radialista foi barrado ao tentar embarcar em um voo de São Paulo para São José do Rio Preto em 27 de setembro.
Naquele dia, ele não explicou à PF a origem do dinheiro.
Welber trabalhou na Alesp, foi assessor de Bruno Covas na Secretaria do Meio Ambiente e se apresentava como representante do deputado.
Em 2012, quando foi candidato a vereador em São José do Rio Preto, declarou patrimônio de R$ 92 mil.
Segundo a assessoria de Covas, o requerimento petista é "eleitoreiro" e "tem como único objetivo desgastar politicamente o deputado".
Ainda segundo a assessoria, o advogado de Welber entregou ontem à PF explicações sobre a origem do dinheiro.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.