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Deputado do PSC paga R$238,5 mil a empresa acusada de disparos irregulares

O deputado federal Otoni de Paula é um dos 11 parlamentares bolsonaristas que tiveram quebra de sigilo autorizada pelo STF

Otoni de Paula: pagamento foi feito com verba da cota parlamentar (divulgação/Wikimedia Commons)

Otoni de Paula: pagamento foi feito com verba da cota parlamentar (divulgação/Wikimedia Commons)

AO

Agência O Globo

Publicado em 24 de junho de 2020 às 07h40.

O deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ), um dos 11 parlamentares bolsonaristas que tiveram quebra de sigilo autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, já destinou R$ 238,5 mil de sua cota parlamentar a acusados de disparo indevido de mensagens de texto e de WhatsApp em eleições.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) investiga o uso de verbas da cota parlamentar para o financiamento de atos com pautas antidemocráticas pelo país, que pedem o fechamento do Congresso Nacional e do STF.

Além de Otoni, vice-líder do governo na Câmara, outros nove deputados e um senador, Arolde de Oliveira (PSD-RJ), tiveram seus sigilos fiscal, bancário e telemático quebrados neste mês por decisão do ministro Alexandre de Moraes, relator tanto deste inquérito quanto do procedimento que apura fake news e ataques ao Supremo.

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