Brasil

Deputado condenado em 2ª instância é preso pela PF

Deputado João Rodrigues foi condenado a 5 anos e 3 meses de prisão em regime aberto pelo TRF-4 por crime ambiental e lei de licitações

João Rodrigues: deputado teve mandado de prisão expedido esta semana pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (Gustavo Lima/Agência Câmara)

João Rodrigues: deputado teve mandado de prisão expedido esta semana pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (Gustavo Lima/Agência Câmara)

R

Reuters

Publicado em 8 de fevereiro de 2018 às 08h55.

Última atualização em 8 de fevereiro de 2018 às 08h55.

O deputado federal João Rodrigues (PSD-SC) foi preso pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira no aeroporto de Guarulhos (SP) após ter entrada barrada no Paraguai por estar com o nome no banco de dados da Interpol, informou a PF.

Condenado a 5 anos e 3 meses de prisão em regime aberto pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) por crime ambiental e lei de licitações quando era prefeito de uma cidade do interior catarinense, o deputado teve mandado de prisão expedido esta semana pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o início do cumprimento da pena.

João Rodrigues estava nos Estados Unidos e havia modificado sua passagem de volta, alterando o destino final do Brasil para o Paraguai, mas não conseguiu ingressar em Assunção porque estava com seu nome inscrito no banco de dados da Interpol.

"Com receio de que ocorresse a prescrição da execução da pena, prevista para a próxima segunda-feira (12), a Polícia Federal comunicou o fato ao ministro Alexandre de Moraes, presidente da Primeira Turma do STF, que autorizou a inclusão em difusão vermelha no banco de dados da Interpol", disse a PF em nota.

"Com base nisto, João Rodrigues foi impedido de entrar no Paraguai, tendo sido embarcado em voo rumo a Guarulhos/SP, onde foi preso".

A decisão sobre o deputado sinalizou percalços no Supremo para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que também já tem condenação em segunda instância.

O petista --que foi recentemente condenado pelo TRF-4 a 12 anos e 1 mês de prisão em regime fechado no processo do tríplex do Guarujá-- tenta evitar que a pena imposta a ele comece a ser cumprida assim que forem esgotados os recursos no próprio tribunal federal.

A defesa de Lula já recorreu ao STJ e ao STF a fim de tentar reabrir a discussão sobre a execução da pena logo após uma condenação em segunda instância, conforme o atual entendimento do Supremo.

Acompanhe tudo sobre:JustiçaPolícia FederalPrisões

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas