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Deputado condena apreensão de queijos no Rock in Rio

"Como a vaca é sagrada para o indiano, em Minas temos o queijo como sagrado", disse Fábio Ramalho, presidente em exercício da Câmara

Fábio Ramalho: o deputado prometeu fazer um ato de desagravo contra a apreensão (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Fábio Ramalho: o deputado prometeu fazer um ato de desagravo contra a apreensão (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de setembro de 2017 às 14h45.

Brasília - O presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Fábio Ramalho (PMDB-MG), promete fazer nesta quarta-feira, 20, um ato de desagravo contra a apreensão, pela Vigilância Sanitária, de queijos em pontos de venda de comida no Rock in Rio. "Como a vaca é sagrada para o indiano, em Minas temos o queijo como sagrado", asseverou.

Ramalho está organizando um evento na Casa com degustação de queijos artesanais produzidos em seis regiões de Minas Gerais e levará os produtos ao Palácio do Planalto para o presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ), experimentar. O parlamentar também convidou chefs de cozinha brasilienses para comparecer ao ato.

O "embate dos queijos" foi deflagrado pelo deputado mineiro após a Vigilância Sanitária carioca aplicar 41 multas e inutilizar 610 quilos de alimentos nos três dias do festival.

Foram jogados no lixo sanduíches, queijos, linguiças, embutidos, cogumelos, churros, carne de sol, especiarias e hambúrgueres considerados impróprios para consumo.

O deputado disse que ficou indignado ao ver tanto queijo jogado fora. "Todo mineiro quis chorar quando viu aquilo", afirmou.

Ramalho observou que o problema do queijo artesanal é a falta de certificação e que pretende pressionar para que a Casa dê celeridade a um projeto de lei de 2015 que regulamente a inspeção sanitária para o produto.

"Eu como queijo desde criança, nunca adoeci nem morri comendo queijo. Nunca ouvi falar que queijo artesanal matasse ou adoecesse ninguém", protestou.

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