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Depois de SP, é a vez dos parklets invadirem o Rio

Programa Parada Carioca permite substituir vagas de carro por espaços de convivência, como minipraças. Tendência já conquistou a capital paulista


	Parklet: espaço de convívio localizado na rua Padre João Manuel, nos Jardins, em São Paulo
 (Fábio Arantes/SECOM)

Parklet: espaço de convívio localizado na rua Padre João Manuel, nos Jardins, em São Paulo (Fábio Arantes/SECOM)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 17 de abril de 2015 às 13h55.

São Paulo - "Se essa rua, se essa rua fosse minha...Eu mandava, eu mandava ladrilhar". Os versos da famosa cantiga popular, certamente, já levaram muitos cariocas a sonhar com mudanças nos lugares onde vivem. Se não dá para mexer numa rua inteira, pelo menos já é possível transformar vagas de carros em espaços mais sustentáveis, como minipraças ou áreas recreativas.  

Nesta semana, seguindo uma tendência mundial que já conquistou a capital paulista, a prefeitura do Rio de Janeiro criou o programa Parada Carioca, que regulamenta a instalação dos parklets, como são chamadas as plataformas de lazer que substituem vagas de carro, tornando-se uma espécie de extensão da calçada.  

Mas o que dá pra fazer com a vaga? Popularizados em São Francisco na Califórnia, os parklets ajudam a recuperar o espaço público para o uso coletivo e tornam ruas e bairros mais humanos e amigáveis. É a geração de espaço para pessoas, e não para carros.

O novo espaço pode ser equipado com bancos, floreiras, mesas, cadeiras, guarda-sóis, aparelhos de exercícios físicos, paraciclos ou outros elementos de mobiliário, sempre com a função de recreação ou de manifestações artísticas.

O bacana é que a instalação dos parklets pode ser de iniciativa da administração pública ou de qualquer pessoa, seja física ou jurídica, mediante pedido de autorização junto à subprefeitura da região desejada. A autorização será válida por um ano, podendo ser prorrogada.

Detalhe: os proponentes de um parklet serão os responsáveis pela instalação, manutenção e remoção das plataformas, como também com todos os custos necessários para a implantação.

E, apesar de as paradas cariocas terem um responsável, o seu uso deverá atender às demandas da população em geral e o uso do espaço será público, sendo acessível a todos os tipos de pessoas nos mais variados horários.

Segundo a prefeitura do Rio, para a instalação de uma Parada Carioca, será respeitado o limite máximo de 15% de vagas suprimidas numa mesma via. 

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