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Depois de furto de armas, Exército mantém 480 militares aquartelados

Guilherme Derrite, secretário da Segurança Pública de São Paulo, disse que o crime pode ter "consequências catastróficas"

Roubo no Exército: crime ocorreu em um quartel das Forças Armadas em Barueri, em São Paulo (Rafaela Biazi/Unsplash)

Roubo no Exército: crime ocorreu em um quartel das Forças Armadas em Barueri, em São Paulo (Rafaela Biazi/Unsplash)

Agência o Globo
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Publicado em 15 de outubro de 2023 às 16h23.

Em torno de 480 militares estão aquartelados depois do furto 21 de metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo, localizado em Barueri, na Grande São Paulo.

Neste fim de semana, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse que o crime pode ter "consequências catastróficas" se as armas forem para o crime organizado, podendo colocar em risco a população.

O secretário Derrite determinou que a Polícia Civil e a Polícia Militar (PM) realizem operações para tentar encontrar as 13 metralhadoras calibre .50 e 8 calibre 7,62 que foram furtadas.

O furto de foi verificado durante uma inspeção no Arsenal de Guerra de São Paulo na terça-feira, 10, passada. Tratavam-se de armamentos “inservíveis” que haviam sido recolhidos para manutenção, segundo o Comando Militar do Sudeste.

“Imediatamente, foram tomadas todas as providências administrativas com o objetivo de apurar as circunstâncias do fato, sendo instaurado um Inquérito Policial Militar”, afirmou o comando, em nota.

Ainda de acordo com o Comando Militar do Sudeste, toda a tropa está aquartelada de prontidão, “conforme previsões legais”, para poder contribuir com a investigação. “Os militares estão sendo ouvidos para que possamos identificar dados relevantes para a investigação”.

No Paraguai, uma metralhadora do tipo custa em torno de R$ 150 mil. Já no mercado clandestino o valor pode dobrar.

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