Segundo Simão, indefinição na Caixa paralisou contratações de crédito em operações na faixa de renda até três salários mínimos (Antônio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)
Da Redação
Publicado em 24 de março de 2011 às 17h39.
São Paulo - A <a href="https://exame.com/negocios/gestao/noticias/maria-fernanda-deixa-presidencia-da-caixa-economica-federal" target="_blank">troca de comando da Caixa Econômica Federal,</a> anunciada nesta quinta-feira (24), vai fazer o programa Minha Casa, Minha Vida retomar o ritmo normal de contratações de crédito, segundo Paulo Simão, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).</p>
De acordo com o executivo, a indefinição sobre a situação de Maria Fernanda Ramos Coelho, ex-presidente da Caixa, estava travando as atividades do banco, inclusive as relacionadas ao programa habitacional do Governo.
"Estávamos todos em expectativa. Não havia contratação de crédito, estava tudo parado na Caixa. Agora, o Jorge (Jorge Hereda, atual vice-presidente de governo da instituição, e indicado para assumir o lugar de Maria Fernanda) vai pôr a casa em ordem, e tudo vai voltar ao normal."
Simão diz que as contratações de crédito do Minha Casa, Minha Vida na faixa de até três salários mínimos estavam paradas desde o último dia útil de 2010. Apesar disto, o presidente da CBIC acredita que não houve prejuízos para o programa durante a fase ociosa.
"Nossa preocupação é que as contratações de crédito vinham sendo feitas em um ritmo bom, e se a interrupção fosse muito longa, poderia contaminar o processo. Mas nada de importante foi afetado, e creio que o ritmo vai ser retomado depressa", afirma Simão.