Desabrigados do prédio que desabou após incêndio na madrugada desta terça-feira acampam em frente a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, no Largo do Paissandu, região central. (Rovena Rosa/Agência Brasil)
Agência Brasil
Publicado em 12 de maio de 2018 às 17h59.
Última atualização em 12 de maio de 2018 às 18h01.
O Instituto de Criminalística de São Paulo identificou hoje (12) mais duas vítimas do prédio que desabou no centro da capital paulista no último dia 1º. Foram identificados os gêmeos Wendel e Werner, de 10 anos, cujos fragmentos ósseos haviam sido encontrados na última quarta-feira. A mãe deles, Selva Almeida da Silva, de 48 anos, ainda está desaparecida.
Com a identificação dos gêmeos, já são quatro as pessoas identificadas vítimas do desabamento: Ricardo Oliveira Galvão, de 38 anos; Francisco Lemos Dantas, de 56 anos; e os gêmeos. Os bombeiros procuram ainda mais quatro desaparecidos. Hoje, logo após o meio dia, foram localizados mais prováveis fragmentos humanos.
Bombeiros trabalham na busca pelos desaparecidos e retirada dos destroços do prédio que desabou após incêndio, no Largo do Paissandu (Rovena Rosa/Agência Brasil)
"Aparentemente são de seres humanos. Foram dois ossos encontrados, um deles, aparentemente, é uma vértebra. Esse material está sendo levado pelo Instituto Médico Legal para ser periciado", disse o tenente Guilherme Derrite, porta-voz dos bombeiros.
Hoje (12) as equipes de buscas deram continuidade aos trabalhos na procura de vítimas. No entanto, a presença de água no segundo subsolo dos escombros do prédio fez com que parte das máquinas pesadas não pudessem ser usadas. Duas bombas estão retirando a água do local.
De acordo com o tenente, as buscas por vítimas deverão continuar até o final do domingo (13) ou a segunda-feira (14). Segundo os bombeiros, as chances de sobreviventes, 12 dias após o desabamento, é "praticamente zero".