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Dengue: governo quer evitar crescimento da doença em 2014

Até a 13ª semana de 2013, foram 714.226 notificações, número superior a 2012, quando 190.294 casos foram notificados


	Alexandre Padilha, médico ministro da Saúde
 (Wikimedia Commons)

Alexandre Padilha, médico ministro da Saúde (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2013 às 13h18.

São Paulo - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou hoje (20) que planeja uma reunião com os estados que registraram aumento dos casos de dengue este ano, como Minas Gerais, São Paulo e Goiás. O objetivo é conter o avanço da doença no país em 2014.

“Vamos fazer uma avaliação profunda do que ocorreu: se tem a ver com a transição dos governos municipais, se teve desmobilização das equipes para evitar um crescimento de dengue no próximo ano”, disse. Segundo Padilha, o encontro deve ocorrer após o mês de maio, período de maior transmissão da doença.

De acordo com levantamento do Ministério da Saúde divulgado no dia 10 deste mês, a média nacional de casos de dengue é 368,2 em cada grupo de 100 mil habitantes. No ano passado, essa média era 98,1. Até a 13ª semana de 2013, foram 714.226 notificações, número superior a 2012, quando 190.294 casos foram notificados.

Padilha destacou que, até o mês de maio, o país permanece em alerta contra a dengue, principalmente em relação aos idosos. “Neste momento, tem que agir prioritariamente para reduzir os casos de óbito e casos graves. A epidemia de dengue tem uma característica de as pessoas com mais de 60 anos de idade terem 13 vezes maior o risco de evoluir para caso grave ou óbito.”

O ministro deu as declarações enquanto participava pela manhã, na capital paulista, da abertura da ação de mobilização para a vacinação contra a gripe, que começou hoje em todo o país. Neste sábado, ocorre o Dia D de Mobilização, com 65 mil postos do país abertos das 8h às 17h. A campanha vai até o dia 26 em todo o país.

Poderão receber a vacina idosos, profissionais de saúde, crianças entre 6 meses e 2 anos, gestantes, indígenas, mulheres até 45 dias após o parto (puerpério), pessoas privadas de liberdade e doentes crônicos.

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