Brasil

Demanda de frete aéreo desacelera após salto pós-recessão

Necessidade de despachos velozes no momento em que a economia global começou a se recuperar impulsionou o frete aéreo em 2009 e início de 2010, segundo a Iata

Frete aéreo: a Iata prevê que o crescimento no frete aéreo desacelere para entre 6% e 7% em termos anualizados no fim deste ano e em 2011 (.)

Frete aéreo: a Iata prevê que o crescimento no frete aéreo desacelere para entre 6% e 7% em termos anualizados no fim deste ano e em 2011 (.)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2010 às 09h54.

Genebra - A demanda por frete aéreo, um importante indicador da força do comércio mundial, deve desacelerar no restante de 2010 e em 2011, afirmou a International Air Transport Association (Iata) nesta segunda-feira.

De acordo com a Iata, os mercados de frete aéreo começam a esfriar depois de uma forte recuperação pós-recessão, com gestores de compras menos otimistas e planejando despachar menos produtos por via aérea.

"Todos os indicadores chave de demanda de frete aéreo estão apontando para um crescimento menor na demanda para o restante deste ano e para 2011", disse a associação sediada em Genebra. "A alta no frete aéreo na Ásia e América do Sul agora está perdendo força."

O frete marítimo é o maior concorrente do frete aéreo, um meio mais rápido e caro de transportar mercadorias. A necessidade de despachos velozes no momento em que a economia global começou a se recuperar impulsionou o frete aéreo em 2009 e início de 2010, segundo a Iata.

"Esse processo parece estar chegando ao fim", disse a Iata sobre o aumento na demanda, prevendo que o crescimento no frete aéreo desacelere para entre 6 e 7 por cento em termos anualizados no fim deste ano e em 2011.

Muitos produtos de alta tecnologia como laptops estão cada vez mais sendo transportados por frete marítimo, mas os semicondutores ainda são levados de avião até seu destino final, apontou a Iata.

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