Caso Marielle: o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro e de seu motorista completa um ano nesta quinta-feira (Emmanuele Contini/NurPhoto/Getty Images)
Agência Brasil
Publicado em 13 de março de 2019 às 15h53.
Última atualização em 13 de março de 2019 às 16h26.
Em reunião na manhã de hoje (13), a Executiva Nacional do Democratas aprovou, por unanimidade, a expulsão do ex-policial militar Elcio Vieira de Queiroz, 46, preso ontem (12), suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018, no Rio de Janeiro.
O presidente do partido, ACM Neto, prefeito de Salvador, disse que a direção nacional não sabia que o ex-policial era filiado ao DEM.
"A gente não pode controlar os filiados de todo o Brasil. O que a gente pode é fazer como o partido fez: tomar medidas enérgicas diante de um fato absolutamente deplorável. O partido jamais aceitaria ter em seus quadros alguém acusado de assassinato em um crime que também foi contra a democracia", afirmou ACM Neto.
O ex-policial militar foi preso ontem suspeito de participar do assassinato da vereadora e do motorista juntamente com o sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa.