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Delegado ouve policiais militares sobre caso Amarildo

Amarildo sumiu no dia 14 de julho, após ser levado por policiais militares para a UPP, a fim de prestar esclarecimentos


	Policial faz patrulha na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro: os PMs chegaram por volta das 10h30, em uma van da UPP, e não conversaram com a imprensa.
 (Christophe Simon/AFP)

Policial faz patrulha na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro: os PMs chegaram por volta das 10h30, em uma van da UPP, e não conversaram com a imprensa. (Christophe Simon/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2013 às 16h17.

Rio de Janeiro – Nove policiais militares lotados na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha estão prestando depoimento na sede da Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca. Os PMs chegaram por volta das 10h30, em uma van da UPP, e não conversaram com a imprensa. O delegado Rivaldo Barbosa, encarregado de esclarecer o desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, disse que não há prazo para o término dos depoimentos.

Uma das principais questões envolve o depoimento do PM Juliano da Silva Guimarães, lotado na UPP. Ele disse que um tio, motorista de um caminhão de lixo na comunidade, teria levado um corpo para o depósito localizado no bairro do Caju. O delegado Rivaldo deixou a delegacia por volta das 15h30 e não quis gravar entrevista, dizendo que voltaria em seguida. Limitou-se a dizer, que “o caso do gari foi resolvido ontem”, sem explicar o que isso poderia significar.

Amarildo sumiu no dia 14 de julho, após ser levado por policiais militares para a UPP, a fim de prestar esclarecimentos. O comandante da unidade, major Edson dos Santos, garantiu que o pedreiro deixou a base caminhando e depois não foi mais visto. O sumiço do pedreiro ganhou notoriedade depois de virar tema das manifestações de rua, no Rio e em outras capitais, com a frase "Cadê Amarildo?" estampada em faixas e cartazes.

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