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Delcídio isenta André Esteves de plano de fuga de Cerveró

Segundo blog Radar, de Vejo, advogado do senador afirma em peça de defesa que citação de banqueiro e assessor teria sido um “blefe”


	André Esteves: banqueiro está preso como parte da investigação da Lava Jato desde novembro
 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

André Esteves: banqueiro está preso como parte da investigação da Lava Jato desde novembro (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 16 de dezembro de 2015 às 19h01.

São Paulo - A defesa do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) deve isentar o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, e o assessor Diogo Ferreira de responsabilidade no plano de fuga de Nestor Cerveró, preso na Operação Lava Jato.

As informações são do blog Radar, de Veja, e constam memoriais de defesa de Delcídio que deve entregue aos ministros da Segunda Turma do STF e analisado na manhã desta quinta-feira.

De acordo com o blog, o advogado de Delcídio afirma na peça de defesa que deseja “esclarecer duas questões”.

“Primeiro: que André Esteves jamais teve qualquer participação nos fatos narrados, e que a menção de seu nome foi um blefe para dar à família de Cerveró uma ideia de que poderia obter algum consolo ou mesmo a tão exigida vantagem com que há muito tempo vinha fustigando o ora investigado”.

O segundo ponto apontado nos memoriais diz respeito a Diogo Ferreira, chefe de gabinete de Delcídio também preso.

“Diogo Ferreira sempre agiu sob o comando do senador. Todas as reuniões de que participou e documentos que teve em suas mãos lhe foram entregues” por Delcídio, diz a peça.

Desdobramento 

André Esteves, um dos banqueiros mais influentes do país, está preso desde 25 de novembro como parte da investigação da Operação Lava Jato. 

Desde então, o BTG Pactual teve de vender uma série de ativos, além de ver seus papéis despencarem na bolsa. A estimativa, segundo matéria publicada no Financial Times, é que R$ 50 bilhões em operações de crédito do banco sejam repassadas.

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