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Delação de filho de Machado preocupa cúpula do PMDB

Revelações de Did Machado, filho de Sérgio Machado, preocuparam mais a cúpula do PMDB do que as gravações do pai


	PMDB: cúpula do partido no Senado se preocupa com delação de Did Machado, que seria operador de fundo no exterior para receber dinheiro de propina.
 (Igo Estrela/ PMDB Nacional/Fotos Públicas)

PMDB: cúpula do partido no Senado se preocupa com delação de Did Machado, que seria operador de fundo no exterior para receber dinheiro de propina. (Igo Estrela/ PMDB Nacional/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2016 às 08h18.

São Paulo e Brasília - A cúpula do PMDB no Senado ficou apreensiva com a informação de que Expedito Machado Neto, o Did, fez acordo de delação premiada.

Pelo acordo firmado com o Ministério Público, será repatriada parte dos recursos relacionados ao esquema de corrupção da Petrobras.

Como o jornal O Estado de S. Paulo revelou nesta terça-feira, 31, o filho do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado também firmou acordo de delação com o Ministério Público, acompanhando a decisão tomada pelo pai.

Homologados pelo Ministério Público, os dois acordos tramitam conjuntamente.

Contudo, as revelações feitas por Did causaram mais preocupação à cúpula do Senado do que os áudios gravados por Machado.

Isso porque, segundo investigadores, Did seria operador de um fundo de investimentos no exterior abastecido com dinheiro de propina.

Filho caçula de Sérgio Machado, Did mora em Londres.

Sem vínculo

Advogados de Did, Fernanda Tórtima e Antônio Pitombo disseram, por meio de nota, que ele "jamais teve vínculo com qualquer político, partido político ou funcionou como operador financeiro do PMDB e tampouco controla ou detém fundo de investimento na capital da Inglaterra".

Cerca de R$ 700 milhões teriam passado pelas contas do filho do ex-presidente Transpetro, segundo pessoas próximas à família.

Apesar de apreensivos, integrantes da cúpula do PMDB já preparam a versão de que o dinheiro das contas de Did são exclusivamente de Machado.

Os senadores avaliam que os dois não teriam como comprovar que os valores pertencem a políticos do partido.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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