Brasil

Deixe que povo me julgue nas eleições, pede Lula ao STJ

Nesta terça-feira, o petista terá seu pedido de habeas corpus julgado para evitar sua prisão

Lula: "Estou me insurgindo e por isso estou candidato. Acredito, e tanto, que estou recorrendo", disse o ex-presidente (Leonardo Benassatto/Reuters)

Lula: "Estou me insurgindo e por isso estou candidato. Acredito, e tanto, que estou recorrendo", disse o ex-presidente (Leonardo Benassatto/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 6 de março de 2018 às 10h32.

Última atualização em 6 de março de 2018 às 13h19.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira, dia em que terá julgado um habeas corpus para evitar sua prisão antes de esgotados os recursos contra uma condenação em segunda instância, que está candidato ao Palácio do Planalto, e defendeu que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) permita que o povo o julgue em outubro nas urnas.

"Estou me insurgindo e por isso estou candidato. Espero que haja Justiça de verdade. Acredito, e tanto, que estou recorrendo", disse o ex-presidente em entrevista a uma rádio baiana, no dia em que o STJ irá julgar habeas corpus que visa evitar a prisão do petista antes de esgotados os recursos contra a condenação que teve no Tribunal Regional Federal da 4ª Região no caso do tríplex do Guarujá.

Lula afirmou esperar que "as pessoas que vão me julgar hoje no STJ leiam o processo, leiam as acusações e a defesa e permitam que o povo possa me julgar em outubro".

Líder nas pesquisas ao Planalto, o ex-presidente repetiu que não há provas contra ele e que, se existisse, ele deixaria a vida pública. O petista disse ainda que pode ser eleito no primeiro turno, e afirmou ser capaz de restituir a paz no país.

Acompanhe tudo sobre:Crise políticaEleições 2018Luiz Inácio Lula da SilvaPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Mancha de poluição no rio Tietê cresce 29% em 2024, 3ª alta anual consecutiva

'Perigo': Inmet alerta para tempestades no Sul e baixa umidade no centro do país; veja previsão

Maduro afirma que Edmundo González 'pediu clemência' para deixar a Venezuela

Volta do horário de verão pode gerar economia de R$ 400 milhões, diz ministro