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Definição de calendário da Previdência fica para semana que vem

A expectativa do relator é levar o texto da reforma para votação em agosto, mas a data ainda depende da articulação do Planalto com o presidente da Câmara

Reforma da Previdência: a eventual denúncia a ser apresentada pela PGR contra Temer deve interromper a tramitação da reforma (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Reforma da Previdência: a eventual denúncia a ser apresentada pela PGR contra Temer deve interromper a tramitação da reforma (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de junho de 2017 às 11h56.

São Paulo - O deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), relator da reforma da Previdência na Câmara, informou por meio de sua assessoria de imprensa que a definição do calendário de votação da reforma da Previdência deve ocorrer apenas na próxima semana.

A expectativa do relator é levar o texto para votação em agosto, mas a data ainda depende da articulação do Planalto com o presidente da Câmara.

A eventual denúncia a ser apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer, que precisa ser apreciada pelos deputados, deve interromper a tramitação da reforma.

"Eu acho que é difícil votar a reforma antes da denúncia. Então votaremos a denúncia e em seguida daremos sequência à reforma", disse o relator na segunda-feira.

Arthur Maia tentou marcar uma reunião na terça com o presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para definir um calendário de votação da proposta na Câmara, mas não conseguiu.

Por isso, a definição deve ocorrer somente a partir da semana que vem, já com o presidente Michel Temer (PMDB) de volta ao Brasil.

Na segunda-feira, o relator havia anunciado em São Paulo uma reunião com Maia e com o ministro da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy (PSDB),ainda esta semana, para discutir o avanço da proposta na Câmara.

O texto já foi aprovado em comissão especial e ainda deve passar pelo plenário com o apoio de pelo menos 308 deputados para que possa seguir ao Senado.

No entanto, o encontro não foi possível pela viagem de Imbassahy ao exterior acompanhando o presidente Temer e pela agenda de Maia no Planalto.

Nesta quarta-feira, 21, Arthur Maia viaja a Bahia, seu reduto eleitoral, e deve retornar a Brasília apenas na próxima terça-feira, 27. Os parlamentares costumam viajar para seus Estados nesse período em virtude dos festivos juninos.

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