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Defesa pede ao STF que inquérito de Temer seja separado

A defesa também solicitou a redistribuição do caso para outro ministro, atualmente relatado por Edson Fachin

Michel Temer: a defesa do presidente quer um inquérito separado dos de Aécio e Rocha Loures (Ueslei Marcelino/Reuters)

Michel Temer: a defesa do presidente quer um inquérito separado dos de Aécio e Rocha Loures (Ueslei Marcelino/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 26 de maio de 2017 às 20h12.

A defesa do presidente Michel Temer pediu hoje (26) ao Supremo Tribunal Federal (STF) o desmembramento da investigação aberta a partir do acordo de delação premiada da JBS.

Os advogados de Temer também solicitaram a redistribuição do caso para outro ministro.

O caso é relatado por Edson Fachin.

De acordo com a defesa, o presidente deve responder aos fatos em um inquérito separado porque as condutas imputadas a ele não têm relação com as acusações contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).

Os parlamentares são investigados no mesmo processo no STF porque também foram citados nos depoimentos de Joesley Batista, dono da JBS.

"A conclusão que fica é a de que os fatos imputados aos ora requerente não guardam conexão processual com qualquer outro procedimento já instaurado. Não há qualquer risco de conduções conflitantes caso, na distribuição, seja sorteado outro ministro como relator. Não haverá qualquer prejuízo à prestação jurisdicional", argumentam os advogados.

Edson Fachin não tem prazo para decidir a questão.

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