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Defesa faz treinamento de segurança para eventos no RJ

Objetivo é garantir maior segurança durante a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude


	Rio de Janeiro:  pela manhã, o Exército ocupou uma subestação na zona oeste para evitar problemas no fornecimento de energia elétrica para o Maracanã 
 (Rodrigo Soldon/Wikimedia Commons)

Rio de Janeiro:  pela manhã, o Exército ocupou uma subestação na zona oeste para evitar problemas no fornecimento de energia elétrica para o Maracanã  (Rodrigo Soldon/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2013 às 22h43.

Rio de Janeiro - O Centro de Coordenação de Defesa de Área do Rio de Janeiro (CCDA/RJ) realizou nesta quarta-feira treinamentos de segurança simultâneos em vários pontos do Rio para a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude. Pela manhã, o Exército ocupou uma subestação na zona oeste para evitar problemas no fornecimento de energia elétrica para o Maracanã.

Já no estádio, houve uma ação para desobstruir uma rampa de acesso em caso de manifestações, que contou com a participação de guardas municipais. Em seguida, o Exército fez um exercício de substituição da segurança privada que vai atuar dentro da arena.

Já a Marinha simulou a abordagem de uma embarcação suspeita na Baía de Guanabara. Também foi realizado patrulhamento marítimo na baía e nas praias do Leme e de Copacabana, na zona sul.

Já a FAB realizou uma simulação de interceptação de uma aeronave suspeita voando no espaço aéreo restrito. Num voo que partiu do Aeroporto Santos Dumont, no centro, o avião do modelo Brasília C-97 foi interceptado no ar por dois caças F-5.

Sem tripulantes

A Força Aérea Brasileira (FAB) empregará um veículo aéreo não tripulado (VANT), também conhecido como drone, modelo RQ-450, no dia 15 de junho, abertura da Copa das Confederações, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. A aeronave estará em operação durante o período de restrição do espaço aéreo (uma hora antes e quatro horas depois do início do jogo).

O drone vai decolar da Base Aérea de Brasília. Segundo a FAB, voará em uma altitude que permitirá a vigilância de toda a área de segurança estabelecida ao redor do estádio e será posicionada de maneira a não interferir no tráfego aéreo na região.

Ainda está em análise a utilização de um VANT no dia do encerramento da competição, no dia 30 de junho, no entorno do Maracanã, no Rio. Também ainda não está definido o emprego destas aeronaves durante a Jornada Mundial da Juventude, que ocorrerá de 23 a 28 de junho, no Rio.


Os RQ-450 da FAB, fabricados pela Israelense Elbit Systems, são equipados com uma câmera colorida de alta resolução que envia os dados ao vivo por meio de um sistema de transmissão de dados. Também é possível obter imagens em preto e branco com o uso de um modo infravermelho, que permite identificar pessoas à noite ou sob copas de árvores, por exemplo.

A autonomia de voo é de 16 horas. Desta forma, se necessário, dois VANTs podem manter a vigilância de uma determinada área ininterruptamente. A FAB possui atualmente quatro aeronaves deste tipo - as duas últimas foram incorporadas à frota da Aeronáutica no início deste ano. Os veículos são operados pelo Esquadrão Hórus, localizado em Santa Maria (RS).

Missões de reconhecimento

Com 10,5 metros de distância entre as pontas das asas e 6,1m de comprimento, os VANTs são pintados em cores claras e podem atingir até 5.500 metros de altitude. Com um motor pequeno, emitem pouco ruído. Isso dificulta que a presença das aeronaves seja percebida por quem está no solo.

O RQ-450 é comandado por uma dupla de pilotos que permanecem em uma cabine de controle no solo. Um mouse substitui o manche. Mesmo assim, segundo a FAB, o controle permanece nas mãos de oficiais com experiência de voo, conhecimento das áreas de operação e familiaridade com as regras de controle do espaço aéreo.

Essas aeronaves são utilizadas em missões de reconhecimento, em que é necessário grande tempo de observação de uma área. É possível manter a vigilância sobre uma força terrestre executando a proteção de uma área, alertando a tropa sobre possíveis ameaças não visualizadas a partir do chão, além do levantamento de informações para o melhor emprego das forças de segurança na região.

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