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Defesa entra com pedido de liberdade de Paulo Preto no STF

Habeas corpus será julgado pelo ministro Gilmar Mendes, que mandou soltar suposto operador do PSDB quando o acusado foi preso pela primeira vez

Paulo Preto: ex-diretor é alvo de processo sobre supostas irregularidades ocorridas em desapropriações para a construção do Rodoanel Sul (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Paulo Preto: ex-diretor é alvo de processo sobre supostas irregularidades ocorridas em desapropriações para a construção do Rodoanel Sul (Antonio Cruz/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 30 de maio de 2018 às 18h34.

A defesa do ex-diretor da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa) Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, entrou há pouco com pedido de liberdade no Supremo Tribunal Federal (STF). Souza foi preso na manhã de hoje (30) pela Polícia Federal por determinação da Justiça de São Paulo.

O habeas corpus será julgado pelo ministro Gilmar Mendes, que mandou soltar Paulo Preto no início do mês, quando o acusado foi preso pela primeira vez. A defesa alega que não há fato novo que justifique nova prisão, decretada para preservar as investigações.

O ex-diretor é alvo de processo sobre supostas irregularidades ocorridas em desapropriações para a construção do Rodoanel Sul, entre outras, que teriam acarretado um prejuízo de mais de R$ 7,7 milhões aos cofres públicos. O ex-diretor atuou em gestões do PSDB no governo paulista.

A defesa do acusado alegou na petição enviada ao ministro Gilmar Mendes que não há nenhuma prova no decreto de prisão que demonstre algum tipo de contado entre ele a as testemunhas do processo.

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