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Defesa de Zelada avalia prisão como desnecessária

Ex-diretor da Petrobras foi preso hoje na 15ª fase da Operação Lava Jato


	Jorge Zelada, ex-diretor internacional da Petrobras, prestando depoimento à CPI
 (Geraldo Magela/Reuters)

Jorge Zelada, ex-diretor internacional da Petrobras, prestando depoimento à CPI (Geraldo Magela/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2015 às 16h56.

Brasília - A defesa do ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Jorge Zelada, avaliou como desnecessária a prisão do ex-executivo, ocorrida hoje (2), como parte da 15° fase da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF).

O advogado de Zelada, Eduardo de Moraes, informou que o cliente sempre esteve à disposição das autoridades e não oferece risco às investigações.

Em nota, o advogado explicou que, quando tiver acesso ao teor da decisão, tomará as medidas necessárias para requerer a liberdade do ex-diretor da Petrobras.

“Jorge Zelada sempre esteve à disposição das autoridades públicas. Sua liberdade não representa, como nunca representou, qualquer risco à investigação ou à ordem pública. O método de prender para apurar e processar subverte a Constituição Federal e precisa ser repelido, sob pena de imperar, como está imperando, o arbítrio em detrimento da lei”, acrescentou Eduardo de Moraes.

A Polícia Federal prendeu hoje de manhã o ex-diretor da área Internacional da Petrobras, durante a Operação Mônaco, parte da 15ª fase da Operação Lava Jato.

Jorge Zelada foi citado por delatores presos nas fases anteriores da operação.

Em entrevista coletiva para detalhar a ação, o procurador Carlos Fernando Santos Lima esclareceu que, após o início da Lava Jato, Zelada teria recebido valores indevidos em operações na estatal, entre eles aluguel de navios-sonda, feito remessas de dinheiro para a China e transferido recursos entre a Suíça e Mônaco. 

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