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Defesa de Lula alega idade e prioridade ao pedir manutenção de julgamento

STF adiou o julgamento do recurso que pede a anulação do processo do tríplex, e que agora só deve ser apreciado no segundo semestre, sem data marcada

Lula: STF adia julgamento de Habeas Corpus, mas defesa entra com petição alegando idade (Andre Coelho/Bloomberg)

Lula: STF adia julgamento de Habeas Corpus, mas defesa entra com petição alegando idade (Andre Coelho/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de junho de 2019 às 17h49.

Última atualização em 24 de junho de 2019 às 17h50.

São Paulo — A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolou no início da tarde desta segunda-feira, 24, uma petição à presidente da 2ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, pedindo que seja mantido para esta terça-feira, 25, o julgamento do habeas corpus que pede a suspeição do ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, no processo em que o petista foi condenado.

A defesa se baseia em dois argumentos jurídicos para pedir o julgamento do HC. O primeiro evoca Código de Processo Penal segundo o qual "réu preso tem prioridade no julgamento com relação a outros processos". A defesa lembra que Lula está preso desde o dia 7 de abril do ano passado.

Além disso, a defesa do petista argumenta que a lei 10.741/2003 dá "prioridade na tramitação dos processos e procedimentos em que figure como parte pessoa idosa". Lula tem 73 anos.

Nesta segunda-feira, o ex-presidente reafirmou em carta o discurso de que está preso "injustamente" e que há gente no Brasil e em outros países que querem impedir ou até mesmo adiar a análise do Supremo sobre a suspeição do então juiz Sergio Moro no caso.

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